A demora da entrega de uma ponte em construção para entrar no bairro Jardim Carioca é somente uma das reclamações da população que mora próximo à saída da cidade. Além da enxurrada que leva o lixo de outros bairros para a rua Sílvio Ayala Silveira, os moradores alegam que a região fica intransitável quando chove e é perigoso.
A dona de casa Maria José denunciou ao O Estado Online que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do imóvel dela, de 2022, cobrou o serviço de coleta de águas pluviais. Porém, isso não existe na região.
“A rua quando chove fica intransitável e, além disso, cobram taxa de esgoto onde não tem. Quando tem enxurrada forte desce muita sujeira.”
“O problema que era na ponte agora é na rua, a prefeitura tem uma parcela de culpa. Porque se pagamos o IPTU em dia, deveríamos receber esses benefícios. Aqui mais ou menos tem iluminação”, protesta a moradora.
“Às vezes temos que jogar água na rua porque não temos esgoto. Além disso, a vizinha está construindo uma fossa de esgoto em frente da casa, mas não temos condições de manter isso, porque cada mês tem que mandar esvaziar”, completa.
Em resposta por meio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), a Prefeitura de Campo Grande se comprometeu a atualizar a descrição do imóvel, mas informando que o contribuinte não foi onerado com um custo adicional no IPTU.
A Semadur orienta que quando identificada qualquer divergência no carnê do IPTU o proprietário do imóvel deverá solicitar a abertura de um processo de “Verificação de IPTU”. O processo é aberto presencialmente, pelo proprietário, na CAC (Central de Atendimento ao Cidadão) que funciona das 08h às 16h, de segunda a sexta, na rua Cândido Mariano n. 2.655 Centro
Ponte em construção
Em 2021 foi iniciada as obras de uma ponte de 40 metros de extensão no Córrego Imbirussu, que permitirá a ligação do Jardim Carioca com o Polo Empresarial Oeste, onde trabalham muitos moradores deste bairro e de dois parcelamentos vizinhos, o Nova Campo Grande e o Serradinho.
Sem a ponte, esta travessia só é possível a pé ou de bicicleta, por uma passarela metálica. Quem for para o serviço de carro, motocicleta ou ônibus, a alternativa é sair do bairro e seguir pela Avenida Duque de Caxias, ampliando em 8 quilômetros o trajeto.
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com informações Willian Leite