Manifestantes desmentem boatos sobre o fim dos atos na Capital

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Imagem: Reprodução/Valentin Manieri

[Texto: Camila Farias, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul]

Há quase 60 dias de manifestação em frente aos quartéis, começaram a circular especulações sobre uma possível desistência dos apoiadores. Vídeos foram postados nas redes sociais, onde um soldado do exército em Brasília aparece informando que a data limite para desmontarem o acampamento seria o dia 23 de dezembro.

No vídeo, um homem fardado explicou que data limite para a desocupação seria no dia 23 de dezembro e pedia ainda para que os manifestantes fossem ordeiros e acatassem a ordem, em outros vídeos é possível ver pessoas desmontando algumas tendas. Mas de acordo com um dos manifestantes de Mato Grosso do Sul, os vídeos se tratam de Fake News e não existe a possibilidade de levantar acampamento, uma vez, que a luta continua.

Além disso, os patriotas estão inclusive organizando uma programação especial de Natal que contou com ceia na noite de sábado (24). Para este domingo (25), o cronograma inclui um almoço, que deve contar com a adesão de cerca de 10 mil pessoas na frente ao Comando Militar Oeste.

Os protestos começaram em todo o país, no dia 31 de outubro, um dia depois das eleições presidenciáveis que elegeram Luís Inácio Lula da Silva presidente, desde então multidões se reuniram em frente aos quartéis na tentativa de uma resposta das forças armadas contrária ao resultado das eleições. Aqui no Estado, famílias inteiras se reunirão lutando pelo Brasil. As cores verde e amarela tomaram a Avenida Duque de Caxias e cada vez mais pessoas chegavam até o local com barracas e tendas.

O movimento no local que já estava intenso, aumentava ainda mais aos domingos e feriados, como no dia 15 de novembro em comemoração à Proclamação da República, onde mulheres se juntaram e realizaram uma marcha na Avenida Duque de Caxias, nas proximidades do CMO (Comando Militar do Oeste) pedindo intervenção federal. Nesse dia, milhares de pessoas passaram pelo local, além das reivindicações, também aconteciam diariamente orações,
cânticos de louvor e várias reproduções do Hino Nacional.

Em datas específicas, algumas pessoas de cidades do interior do Estado, se juntaram aos demais na Av. Duque de Caxias, para dar apoio e continuar reivindicando seus direitos como brasileiros que são contras ao governo Lula no país. Entre as ações dos manifestantes, está também a fiscalização dos vereadores de Campo Grande em relação a certos projetos que estavam em trâmite no local.

Conforme noticiado pelo O Estado, no último dia 10, grupos de manifestantes foram para a Capital Federal, a fim de fortalecer o movimento e pedir pela
intervenção militar do Exército. A verdade é que desde o primeiro dia de manifestação, não houve um dia se quer, sem pessoas na frente do CMO, em Campo Grande, nem a Copa do Mundo, fez com que os patriotas deixassem o posto. Eles continuam firmes em seu propósito e esperaram até o último minuto por uma decisão que impeça Luís Inácio de tomar posse no dia 1º de janeiro de 2023.

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