IPCA em Campo Grande fecha 2021 com alta acumulada de 10,92%

Arquivo/O Estado Online
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O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de dezembro em Campo Grande foi de 0,47% e fechou 2021 com o índice acumulado em alta de 10,92%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta de preços em dezembro.

A maior variação veio de vestuário (1,82%), que acelerou em relação a novembro (0,95%). Na sequência, vieram os artigos de residência (1,08%) e habitação (0,76%), grupo que contribuiu com o segundo maior impacto no índice do mês.

A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) destaca as variações de alimentação e bebidas (0,57%) e despesas pessoais (0,61%). O grupo saúde e cuidados pessoais, por sua vez, teve alta de 0,58%, após a queda de 0,57% em novembro.

Após a desaceleração em novembro (0,59%), o grupo de despesas pessoais voltou a subir no mês de dezembro (0,61%), em Campo Grande. A variação mensal foi influenciada pelo aumento nos subitens bicicleta (3,72%), manicure (2,34%) e pacote turístico (2,20%). No lado das quedas, destacam-se os subitens serviço de higiene para animais (-2,91%) e depilação (-1,58%).

Dentro do grupo habitação (0,76%), que retraiu em relação a novembro (0,96%), destacou-se a alta do gás de botijão (1,48%), que fechou o ano de 2021 com variação acumulada de 44,16%. A energia elétrica residencial teve alta de 1,01%, e acumulou 13,51% em 2021.

O destaque da pesquisa também foram as frutas (8,02%), cujos preços já haviam aumentado em novembro (6,50%). Além disso, os preços do café moído (10,81%) subiram mais uma vez, acumulando alta de 62,85% em 2021. Outro destaque foi a cebola, com alta de 29% e o mamão, com 49,33% de aumento. Este último, inclusive, tem acumulados 90,2% de aumento em 2021.

No lado das quedas, cabe mencionar o recuo nos preços das carnes (-0,64%), da batata-inglesa (-25,53%) e do tomate (-5,92%). Além disso, o grupo Transportes teve redução de -0,23%, após dezoito altas consecutivas. Os demais ficaram entre o 0,08% de educação e o 0,52% de comunicação.

A desaceleração em dezembro para o grupo educação (0,08%) foi observada após recuperação em novembro (0,22%). Esse resultado é fruto direto dos subitens: autoescola (-0,74%) e livro não didático (-0,57%). No lado das altas, os destaques foram: caderno (2,45%), papelaria (2,15%) e artigos de papelaria (2,01%).

Combustíveis puxam transportes e o grupo cai 0,23%

Em dezembro, o grupo transportes teve queda 0,23% na Capital, interrompendo o ciclo de aumentos que vinha sendo registrado desde 2020. No entanto, no acumulado de 2021, o aumento ficou em 21,91%. Dentre seus subitens, a gasolina registrou a maior queda e o maior impacto negativo (-1,97%). O etanol registrou queda de 0,89% e o diesel seguiu em sentido contrário, com 0,32% de aumento.

Os combustíveis acumularam um aumento de 42,53% no ano de 2021, tendo a gasolina acumulado 41,74%, o etanol 62,39% e o diesel 45,53%. Os maiores aumentos foram registrados nos subitens passagem aérea (14,09%) e transporte por aplicativo (4,27%).

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