Festival de Inverno de Bonito: Um encontro de culturas, diversidade e concientização 

Foto: Lerycia Thamara
Foto: Lerycia Thamara

A cidade de Bonito, localizada no coração do Brasil, se transformou em um verdadeiro epicentro de cultura, diversidade e conhecimento durante mais uma edição do Festival de Inverno. A Praça da Liberdade se tornou o palco onde artistas, expositores e visitantes se reuniram para celebrar a arte em suas mais variadas formas, além de explorar temas de inclusão e sustentabilidade. O evento, que já se tornou uma tradição na região, uniu turismo e arte sul-mato-grossense, revelando um potencial ímpar para a cidade.

Sob a liderança do prefeito Josmail Rodrigues, o festival se consolidou como um catalisador não apenas de expressões artísticas, mas também de crescimento econômico. “A cidade respira cultura e o Festival de Inverno de Bonito potencializa o movimento dos turistas na rede hoteleira, nas casas de temporada, nos restaurantes, nas lanchonetes, o comércio dos ambulantes e tudo isso gera um grande movimento para a economia local e do Estado”, destaca o prefeito.

Os números respaldam as palavras do prefeito Rodrigues. Com a participação de pelo menos 10 mil pessoas, o festival trouxe um impacto significativo nas hospedagens. Enquanto somente os leitos convencionais de pousadas e hotéis totalizam 7 mil, é impossível ignorar a contribuição das casas de temporada e outros estabelecimentos.

O aspecto cultural se manifestou nas diversas atrações regionais e nacionais que tomaram vida nos palcos da cidade, principalmente na icônica Praça da Liberdade e no Centro Municipal de Eventos. A beleza é que todas essas experiências estavam ao alcance de todos, uma vez que toda a programação do festival foi oferecida gratuitamente.

Além das atrações musicais e artísticas, uma pitoresca roda-gigante e um imponente balão foram erguidos para deleite do público, acrescentando elementos visuais e lúdicos à atmosfera já vibrante do festival.

A equipe do Jornal O Estado, acompanhou dois dias do Festival e, ao longo de quatro dias intensos, desde a última quarta-feira (23), o Festival de Inverno de Bonito cativou participantes com uma variedade de atividades artísticas, esportivas e culturais. O evento não apenas ofereceu entretenimento, mas também injetou energia renovada nos artistas que tiveram a oportunidade de se apresentar. Lelo Marchi, Diretor de Cultura de Bonito, enfatizou que a programação do festival continuou atraindo um público numeroso, cimentando a relevância e o alcance do evento.

A vibração dos visitantes:

Camila Ramos, professora do Instituto Federal, e Marcelo Guirrara, analista de sistemas, foram dois dos entusiasmados visitantes do festival. Eles compartilharam sua empolgação em ver artistas como Emicida e Iza se apresentarem, destacando a organização e a diversidade do evento. Ambos notaram a presença de diferentes faixas etárias e elogiaram a atmosfera inclusiva e eclética do festival. 

Foto: Marcelo e Camila vieram de cidades diferentes para o show do cantor Emicida/Amanda Ferreira

“Eventos como esse nos proporcionam uma visão mais ampla, que vai além do tradicional. Eles nos permitem enxergar um horizonte que não apenas se afasta das normas usuais, mas também celebra nossa rica herança cultural, repleta de diversidade. Aqui, testemunhamos drones deslizando pelos céus enquanto figuras de bambu evocam nossas raízes, e artefatos dedicados à reciclagem nos lembram de uma abordagem ambiental centrada na preservação da natureza. Vejo a cidade de Bonito como um exemplo inspirador, um modelo que poderia ser adotado em outras regiões, onde o ecoturismo desempenha um papel crucial na conservação. “ – Afirma o analista

Cultura e diversidade em destaque:

O Festival de Bonito contou com uma ampla variedade de espaços temáticos, cada um dedicado a um aspecto particular da cultura. Desde stands com gastronomia típica de Mato Grosso do Sul até exposições de artistas plásticos locais, o evento abraçou as várias manifestações artísticas do estado. Destaque para a exposição da cultura indígena, onde os visitantes puderam conhecer artesanatos, moda, esculturas e pinturas corporais indígenas. Além disso, a religião das matrizes africanas também teve seu espaço com artefatos religiosos, roupas tradicionais e exposições artísticas. As apresentações de artistas locais com música de rua e declamações de poesia, trouxeram uma sensação de pertencimento à cultura da região, mostrando como a música e a arte podem enriquecer a identidade de um povo.

 Esculturas em Papel Machê

Durante os varios stands da FIB, uma figura se destaca pela originalidade e expressividade de suas criações tridimensionais em papel machê: a artista Sarah Caires. Com 30 anos de idade, a artista cativa o público com suas esculturas únicas e ludicamente encantadoras. Conversamos com Sarah para conhecer mais sobre sua trajetória e técnica de trabalho.

Após se formar em Artes Visuais, Sarah mergulhou em uma jornada criativa para explorar o papel como uma forma duplamente tridimensional. Sua busca por experimentação a levou ao mundo do papel machê, uma técnica que a intrigou. Há 8 anos, ela começou a criar esculturas de papel, utilizando papelão, garrafa PET e outras estruturas como base para suas colagens. Esse processo permite a ela dar vida a suas ideias e conceitos de maneira palpável.

“O processo é muito gostoso”, diz Sarah, explicando sua abordagem. Ela começa com desenhos e pré-projetos que delineiam suas visões. À medida que coloca cores e formas no papel, ela começa a esboçar e dar forma às suas esculturas. O processo é uma simbiose entre esboços e construção física, culminando com a pintura final que dá vida às suas criações.

Foto: Sarah se inspira nas ilustrações infantis para seu trabalho em suas obras/Amanda Ferreira

Além de criar suas obras intrigantes, Sarah compartilha seu conhecimento e paixão por esculturas em papel por meio de um curso online. “É uma maneira incrível de capacitar as pessoas a explorar sua própria criatividade”, diz ela. Seu curso permite que alunos de todo o mundo aprendam a técnica e criem suas próprias esculturas em papel.

Apesar de ocasionalmente expor suas obras em feiras, Sarah encontra sua maior audiência online. Seu canal no YouTube e sua conta no Instagram são plataformas onde ela compartilha seu processo criativo e as obras finalizadas. Ela alimenta regularmente seu Instagram com suas criações, proporcionando ao público uma visão detalhada de sua técnica e estilo.

A jornada de Sarah para ser apresentada no Festival de Bonito foi desafiadora. A seleção é feita por meio de edital, o que significa que somente artistas notáveis conseguem um lugar. Para Sarah, a participação no festival é uma grande realização, proporcionando uma divulgação significativa para o seu trabalho.

Foto: Sarah tem uma presença predominante nas redes sociais com suas obras/Amanda Ferreira

“As pessoas podem finalmente ver e sentir minhas esculturas pessoalmente. Isso é particularmente valioso, já que muitas pessoas acompanham meu trabalho pelas redes sociais e anseiam por uma experiência presencial.” – ela comenta.

O estilo de trabalho de Sarah é fortemente influenciado por ilustrações infantis. Sua experiência anterior em ilustração infantil se reflete em suas esculturas, que muitas vezes emanam uma sensação lúdica e encantadora. “Gosto de incorporar elementos de personagens infantis e brincadeiras em minhas criações”, explica ela. Isso cria um vínculo emocional entre as obras e o público, tornando-as ainda mais cativantes. 

Para acessar o trabalho de Sarah de forma online, confira seu perfil oficial no Istagram.

Roda de Conversa

A FIB proprociou diversos espaços para discuções através de uma roda de conversa enriquecedora, abordando temáticas diversificadas que permeiam o movimento negro. Desde questões históricas até políticas públicas, arte e cultura, o evento proporcionou uma jornada pela rica herança étnica e cultural afro-brasileira.

Uma das palestrantes de destaque, Rose Borges, compartilhou suas perspectivas sobre a arte da capoeira. Segundo ela, a capoeira é mais do que uma simples manifestação física; é uma representação complexa de história, cultura e identidade.

Foto: Roda de conversa abordou diversos temas sobre a luta do movimento negro/ Amanda Ferreira

“A capoeira é a única arte marcial que nós temos brasileira. Ela é formada por três pilares: o negro, o índio e o brasileiro”, enfatizou.

Rose explicou que a capoeira transcende a famosa roda de jogos e movimentos acrobáticos. Ela abrange elementos diversos, incluindo dança, vestimenta e uma história rica que se entrelaça com a narrativa da nação. Sua corrente dentro da capoeira, denominada “Capitãs de Areia”, baseia-se nas cores do cordão que simboliza a trajetória desde a escravidão até a liberdade.

“A capoeira começa com o escravo, representado pela cor cinza, e avança até o liberto. Depois de se tornar livre, ele se torna professor. O cordão branco simboliza a paz interior que ele buscou”, compartilhou Rose. Ela destacou os significados das cores dos cordões, revelando como cada matiz representa uma fase na jornada do negro, desde a dor até a liberdade e, finalmente, a maestria.

Ao abordar a importância de preservar a cultura afro-brasileira, Rose ressaltou a capoeira como um patrimônio das matrizes africanas que afirma a raiz brasileira.

 “Precisamos muito preservar essa cultura, esse patrimônio das matrizes africanas. A capoeira é cultura, não apenas africana, mas também afro-brasileira, reafirmando essa raiz brasileira” – acrescentou a palestrante.

A roda de conversa não apenas trouxe à tona as questões étnicas e culturais que moldaram a nação brasileira, mas também ilustrou a importância da compreensão e celebração das raízes. Com a participação de palestrantes envolventes e um público interessado, o evento enriqueceu as perspectivas dos presentes, promovendo uma troca de conhecimentos e sentimentos.

A importância da acessibilidade:

O Stand da galeria de arte da FIB deu um destaque às raízes culturais do Mato Grosso do Sul. Na exposição que reúne artefatos artísticos representativos da cultura sul-mato-grossense, a professora e funcionária da Fundação de Cultura do estado, Ivone dos Santos compartilhou suas percepções sobre o evento e a importância da acessibilidade no mundo das artes. Ivone uma figura notável tanto pela sua dedicação à arte quanto por seu compromisso com a acessibilidade. 

Foto: Obra exposta na Galeria de Arte e conta a história do Estado de MS/Amanda Ferreira

A professora afirmou que neste ano (2023), observa-se uma lacuna no que diz respeito à acessibilidade nas obras de arte apresentadas no Festival de Bonito. Em contraste, Ivone recorda um marco importante em 2016, quando foi implementada uma abordagem mais acessível na exposição. Ela destaca a introdução de audiodescrição, Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Braille, tornando as obras acessíveis a um público diversificado. Esse esforço foi especialmente notável porque coincidiu com os 40 anos da divisão do estado e também com os 40 anos das obras do renomado artista Humberto Espíndola, que contavam a história da divisão do estado. A audiodescrição permitiu que as pessoas ouvissem as obras e o Braille adicionou uma dimensão tátil, tornando o evento inclusivo e impactante. Ivone enfatiza que o acesso à cultura é um direito que todos merecem. 

“As pessoas têm o direito de estar onde desejam estar, e a cultura é uma forma de obter cidadania plena”, afirma. 

Ela ressalta que a acessibilidade deve ser um elemento integrado em festivais culturais, independentemente da linguagem artística apresentada. A ausência de acessibilidade não deve ser uma barreira para a participação das pessoas.

A presença e participação de pessoas com deficiência são vitais para fortalecer a promoção de recursos acessíveis. Ivone acredita que quando as pessoas com deficiência participam, elas contribuem para a crescente conscientização sobre a importância da acessibilidade. Sua participação não apenas enriquece a experiência do público, mas também influencia positivamente a alocação de recursos futuros para garantir uma acessibilidade cada vez mais eficaz.

Foto: Ivone ao lado do “Lobo Guará”, a qual remeteu as suas lembranças da graduação/Amanda Ferreira

Ivone, além de sua dedicação à acessibilidade, é uma professora voltada para as artes plásticas, com sua tese centrada na audiodescrição em obras de arte. As obras na exposição trouxeram à tona memórias especiais de sua própria jornada artística. Ao contemplar uma escultura de lobo-guará feita de arame, ela foi transportada de volta a sua graduação em Artes Visuais, onde ela mesma havia criado uma escultura semelhante. A obra desencadeou uma conexão íntima com sua formação e a enriqueceu com emoções e lembranças.

Explorando novas perspectivas:

Renan Oliveira, publicitário de 25 anos, compartilhou suas impressões positivas sobre o festival. Para ele, o evento representa uma oportunidade de quebrar paradigmas e preconceitos, educando as pessoas de maneira diferente e proporcionando uma apreciação mais aberta e respeitosa das diversas formas de expressão cultural.

Foto: Renan veio de Campo Grande apenas para o Festival de Bonito/Amanda Ferreira

“O festival oferece uma oportunidade de desafiar paradigmas, especialmente em um estado que muitas vezes é visto como conservador devido a pensamentos antiquados e preconceitos arraigados. Eventos como esse representam diversidade e uma chance para todos ampliarem seus horizontes” – Ressaltou o publicitario. 

A Celebração do Hip-Hop:

O terceiro dia do Festival de Bonito foi marcado por uma celebração intensa e vibrante do hip-hop, com a presença especial da cantora e artista Suburbia, que encantou o público com uma apresentação memorável. A jovem e talentosa artista, acompanhada pelo coletivo “Subúrbio”, trouxe uma homenagem emocionante aos 50 anos desse movimento cultural icônico.

O palco principal do festival se transformou em um verdadeiro reduto do hip-hop, com elementos característicos presentes em todos os cantos. Embora a arte do grafite não tenha sido representada na apresentação, todos os outros elementos essenciais do hip-hop estiveram em destaque. A dança do breaking ganhou vida com performances energéticas.

Este ano, o Festival de Bonito reservou um espaço especial para celebrar o hip-hop, marcando a primeira vez que o gênero faz parte do evento. A importância dessa inclusão não passou despercebida, especialmente porque o hip-hop comemora seu 50º aniversário. O movimento, nascido nos bairros periféricos de Nova Iorque, conquistou o mundo ao longo de cinco décadas, espalhando sua mensagem de empoderamento, expressão e resistência.

Em meio à cena musical brasileira, o hip-hop também encontrou solo fértil em Mato Grosso do Sul. Subúrbio e o coletivo que a acompanha, oriundos da capital, Campo Grande, se destacam como representantes desse movimento cultural na região. Contudo, sua influência se estende além das fronteiras da cidade, alcançando todas as cidades e regiões do estado.

Foto: Suburbia é referência feminina no cenário de hip-hop e das batalhas de rima em MS/Amanda Ferreira

“Estamos aqui aproveitando a oportunidade de mostrar nosso trabalho no Festival de Bonito. É uma oportunidade enorme para nós, artistas que sonham com editais e palcos. Este é um momento especial” – compartilhou Subúrbio nos bastidores antes de sua apresentação.

 

O público presente não apenas se deliciou com a energia contagiante da apresentação de Suburbia e do coletivo “Subúrbio”, mas também testemunhou um momento histórico na cultura hip-hop. O festival não apenas celebrou o passado, mas também apontou para um futuro promissor, onde a arte e a expressão do hip-hop continuarão a inspirar e unir pessoas de todas as origens.

 Emicida

Foto: O cantor ficou aproximadamente mais 20 minutos se apresentando, após o final do show/Amanda Ferreira

O terceiro dia do Festival de Bonito foi marcado por uma atração que mexeu com os corações de muitos espectadores: o renomado cantor e rapper Emicida. Com uma carreira consolidada e um público diversificado, o artista conquistou fãs de todas as idades e lugares, incluindo um caso especial de ligação entre mãe e filha.

Fernanda Zhuca, de 41 anos, e sua filha Clara Zhuca, de 14 anos, compartilham um carinho especial por Emicida, que foi passado de mãe para filha.

Foto: Mãe e filha vieram com roupas personalizadas para o show do cantor/Amanda Ferreira

“A primeira música que eu ouvi foi ‘Primeiras Alegrias da Vida’ e depois veio o álbum ‘Amarelo’. Nós escutamos e nos emocionamos muito. Ficamos muito fãs a partir daquele álbum” – compartilhou Fernanda.

A conexão com as letras e a mensagem do rapper os aproximou ainda mais, tornando mãe e filha verdadeiras fãs do cantor.

Embora moradoras de Dourados, a família decidiu viajar exclusivamente para o Festival de Bonito, motivada pela oportunidade de assistir a uma apresentação ao vivo de Emicida.

Foto: A repórter Amanda Ferreira entrevistou mãe e filha antes do show do rapper/Fernanda Zucca

 “É a primeira vez que vamos assistir uma apresentação ao vivo dele. Eu tinha prometido para a Clara até um tempo atrás, um dia a mãe te leva para ver o Emicida, mas é difícil. É sempre nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, aquele eixo Rio de Janeiro e São Paulo. E a gente nunca vai para essas cidades. E quando a gente descobriu que ele vinha para cá, nem pensei, já falei ‘eu vou'”, disse Fernanda.

Clara, empolgada, expressou seu desejo de ouvir as músicas mais antigas de Emicida, como “Pantera Negra”, “Amarelo” e “Principia”. Ela destacou o estilo do rap do artista, que a inspira a se expressar e a apreciar a cultura do gênero.

Encontro

Durante a entrevista, mãe e filha revelaram seu desejo de tirar uma foto com Emicida, mas mal sabiam elas que o destino estava a seu favor. 

“Eu queria descobrir onde ele vai estar, o hotel, as ruas que ele vai passar. Eu descobri que ele tentou ficar hospedado em um hotel famoso aqui de Bonito, mas não tinha vaga. Ele está em um outro hotel mas não sei qual”, compartilhou Fernanda. Clara, por sua vez, expressou seu desejo de tentar tirar uma foto.

O encontro tão sonhado não apenas se tornou realidade, mas também excedeu as expectativas. No final do show, mãe e filha foram surpreendidas com um convite para tirar uma foto com o próprio Emicida.

Foto: As fãs afirmaram que não acreditaram no encontro com o ídolo. Clara recebeu autografo especial de Leandro (Emicida): Fernanda Zucca

“Estávamos bem na frente do palco e uma mulher da organização nos chamou e falou, ‘vai até o lado direito do palco que depois do show vocês vão tirar foto com o Emicida.’ A gente foi sem acreditar mas foi. Chegamos para pegar lugar na frente do palco às 18:40. Fomos tratadas super bem. Ele é um querido. Elogiou a blusa da minha filha. Falou que viu a gente lá embaixo com a galera. E deu autógrafo para a Clara. Foi um dia inesquecível”, relatou Fernanda com emoção.

O encontro entre ídolo e fãs ilustra o poder da música em unir gerações e transformar sonhos em realidade, mostrando que a conexão com a arte transcende barreiras geográficas e emocionais.

O Festival de Bonito mais uma vez se tornou um espaço de diversidade, aprendizado e celebração, destacando a riqueza cultural que forma o mosaico do Brasil e mostrando como as tradições afro-brasileiras, indigenas, okinawas, as artes visuais, plásticas, visuais, a cultura gastronômica, a música e as demais forma de expressão artisisticas são parte intrínseca da identidade nacional de um estado fomentado por conhecimento.

Confira a cobertura do show do rapper Emicida realizada pela equipe do Estado Play no Facebook:

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