Hospital São Julião segue aguardando parecer da Secretaria Municipal de Saúde
Após precisar suspender aproximadamente 100 cirurgias mensais, por conta da falta de aditivos municipais, o hospital São Julião explicou que existem algumas alternativas para que parte dessas cirurgias possam voltar a ser realizadas no local, como emendas parlamentares ou até mesmos incentivos do governo do Estado, porém, como o município tem gestão plena da saúde, é necessário que essa contratação seja feita pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
A superintendente de gestão do hospital, Dra. Jéssyka Mendes, explicou que existiu um programa do governo do Estado, intitulado Opera MS, que deu incentivos ao local e que, com ele, puderam ser realizadas diversas cirurgias gerais, mas o contrato também findou, no final do ano passado.
“É importante esclarecer que mesmo que existam emendas parlamentares, programas como esses que tivemos, ou qualquer que seja a maneira de incentivos, o município é quem tem gestão plena da saúde, então, mesmo que seja possível, tudo precisa passar pela Sesau, nenhum contrato é fechado diretamente com o hospital”, disse Jéssyka.
De acordo com a SES (Secretária Estadual de Saúde), o Opera MS foi uma realização, para ajudar os municípios a reduzir as filas de diversos tipos de cirurgias eletivas. Questionados sobre a possibilidade de novos projetos para atender à demanda de cirurgias represadas, a pasta não respondeu aos questionamentos, até o fechamento da matéria. Como já noticiado pelo jornal O Estado, contando com os aditivos do contrato, que iniciou em 2020, durante a pandemia de covid-19, e com o programa Opera MS, o hospital São Julião chegou a atender, aproximadamente, 200 cirurgias gerais por mês, dessas, 26 estavam estabelecidas no contrato “mãe” com a Sesau; outras 100 foram contratadas com o aditivo e o restante, pelo programa do governo do Estado.
Porém, com o fim dos contratos, o hospital não tem como atender essa demanda no tempo previsto. A redução para 26 cirurgias mensais foi feita com o intuito de reorganizar o local, enquanto aguardam a posição que será tomada pelo município.
Por Camila Farias – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul
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