Em protesto, familiares cobram justiça após morte de motociclista

Protesto
Foto: João Gabriel Vilalba

Familiares de Osmar Aparecido de Oliveira Santana organizaram um protesto em frente ao Ministério Publico de Mato Grosso do Sul na manhã desta sexta-feira (23), para reivindicar justiça pelo motociclista de 28 anos, que morreu em um acidente entre moto e caminhão na última segunda-feira (19), no cruzamento da Avenida Salgado Filho com a Thomás Edson, no Jardim Paulista, em Campo Grande.

Com diversos cartazes, o grupo de aproximadamente 70 pessoas cobram a prisão do condutor do caminhão e pedem mais celeridade ao caso. Ricardo de Andrade, primo da vítima, ressalta que a família teme que o autor do acidente saia impune e o caso caia no esquecimento.

“Estamos aqui para pedir a prisão do caminhoneiro, queremos que o promotor de justiça adiante a prisão porque o delegado não pediu. Ele se apresentou na delegacia, mas não foi preso e saiu pela porta da frente. Queremos pressionar a promotoria para pedir a prisão dele, temos receio que ele responda em liberdade ou pague uma multa e seja solto”, afirmou.

Ainda abalado, Oscar Aparecido de Oliveira Santana, irmão da vítima conta que a família está desolada com o ocorrido e ressalta que os protestos irão perdurar até que o caso chegue a uma resolução.

“Ele era uma pessoa muito querida, trazia alegria a todos, ada vai pagar a vida do meu irmão, nós queremos justiça, só pedimos que ele seja preso pelo crime que cometeu. Assim que o processo chegar no procurador, vamos organizar outra manifestação, vamos retornar quantas vezes for preciso até que a justiça seja feita”, diz.

O acidente ocorreu por volta das 12h do dia 19 dezembro, Osmar conduzia sua moto, Honda CB 300, pela Avenida Salgado filho quando foi atingido por um caminhão conduzido por Laurindo Marques Pereira que fugiu após o acidente.

Imagens registradas pelas câmeras de segurança da região, indicam que o caminhão seguia pela Rua Thomás Edson quando furou a preferencial e atingiu a vítima, Osmar ainda tentou frear, mas se desequilibrou, caiu na pista e teve a cabeça esmagada.

Na tarde de ontem (22), Laurindo se apresentou na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande e confessou que viu o momento em que atropelou e matou Osmar. Conforme a polícia, como a tipificação do crime é de homicídio culposo e o investigado confessou, ele responderá em liberdade.

O acusado prestou depoimento por cerca de dez minutos e confessou ter parado o caminhão há algumas quadras do local e voltado a pé para conferir o que havia ocorrido.

“Ele afirmou que ao perceber que algo havia acontecido voltou ao local e quando percebeu a presença do Corpo de Bombeiros e viu os militares tapando o corpo com um lençol branco fugiu e escondeu o caminhão”, disse o delegado adjunto da 4ª DP, Christian Duarte Mollinedo.

A princípio, o caso é tratado como homicídio culposo e evasão do local, após prestar depoimento Laurindo precisou sair escoltado em uma viatura da Polícia Civil.

Com informações dos repórter João Gabriel Vilalba e Willian Leite.

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