Dois empreiteiros e secretário de obras são presos em operação contra esquema de corrupção em Terenos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira(13), foi deflagrada a operação Velatus, que tem como alvo fraudes em licitações na Prefeitura Municipal de Terenos. Dois empreiteiros e o secretário de obras da cidade foram presos como alvos da operação.

Prisões 

O dono da empreiteira HG, Hander Luiz Correa Grote Chaves foi preso em flagrante nesta manhã(13), com uma arma calibre .22, em Campo Grande. Ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo durante cumprimento de mandado de busca e apreensão da operação. Ele foi solto após o delegado estebelecer a fiança de 7 salários mínimos (R$ 9.884) , paga pelo pai de Hander que também apresentou a documentação do registro da arma.

Hander Correa aparece como o único proprietário da empresa HG Empreiteira & Negócios LTDA. A empreiteira teria sido benefficiada com R$ 5.680.393,11 em contratos.

O secretário de obras de Terenos, Isaac Cardoso Bisneto também foi preso preventivamente,sendo alvo na operação Velatus. A prisão foi em Campo Grande, onde morava.

O terceiro preso é Genilton da Silva Moreira, dono da empreiteira, Base Construtora e Logística, contratada pela Prefeitura de Terenos. Genilton foi preso por tentar atrapalhar o andamento da investigação, durante a abordagem ele tentou esconder o celular no telhado e notebook no forro da casa.

Os contratos da empreiteira de Genilton com a Prefeitura de Terenos chegam a  R$ 2.185.126,46, conforme o Portal da Transparência.

A operação 

De acordo com as informações divulgadas pelo MPMS, a operação resultou no cumprimento de 16 mandados. Dos 15 mandados de busca e apreensão, foram nove em Terenos, cinco em Campo Grande e um em Santa Fé do Sul, também foi cumprido um mandado de prisão em Campo Grande.

As investigações apontam que o grupo criminoso, que contava com a participação de servidores públicos municipais, utilizava pessoas jurídicas e CNPJs sem qualquer tipo de experiência ou estrutura real para desviar recursos públicos destinados à execução de contratos firmados pela prefeitura. A fraude permitia que os valores que deveriam ser investidos na cidade fossem desviados para os envolvidos no esquema.

O nome da operação, “Velatus”, é uma referência ao termo em latim que significa “velado”. A escolha do nome remete à forma traiçoeira e dissimulada com que os investigados agiam, ocultando suas intenções criminosas e praticando atos ilícitos contra a Administração Pública.

Até o momento, não conseguimos contato com o prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), para comentar as investigações e as ações desencadeadas pela Operação Velatus.

Leia Mais

PM da reserva é preso por tentar matar pedreiro que contratou para serviço em Nova Andradina

Confira as redes sociais do O Estado Online no  Facebook e Instagram.

 

  

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *