Inez Nazira
Integrantes do CMDC (Conselho Municipal de Defesa Civil), no qual inclui todos os órgãos públicos do município de Campo Grande, se reuniram nessa quinta-feira (28) e anunciaram um software para prever alagamentos, além de discutirem formas de alinhar as atividades e impulsionar as operações.
Em Campo Grande, o maior problema segundo a Defesa Civil são os alagamentos. Um grupo de engenheiros estão trabalhando para a criação do software, com o recurso do Banco Mundial, para criar algo parecido com o cadastro de drenagem, mas dessa vez será para monitorar os alagamentos na cidade. “A questão da organização da estrutura da Defesa Civil convocamos a profissionais da área de engenharia. Estamos contratando um trabalho com recurso do Banco Mundial para que a gente possa paralelo ao cadastro da drenagem criar um software de alagamento”, explicou o engenheiro da SUGEPE (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos), Marcos Antônio Moura.
“Temos um problema de identificação das áreas de alagamento. Acontece a chuva, alaga, mas depois que a chuva para não conseguimos saber o lugar exato que estava inundando. Então, por isso que é importante ter esse software, para pessoa poder informar. Com essas informações, vamos montar um banco de dados, assim fazer uma análise da bacia, ver por que está alagando, qual que é o problema, se por conta da infraestrutura ou de redimensionamento”, completou Marcos Antônio.
Assim como alerta de tempestade, de ondas de calor, de chuva que são feitas pela Defesa Civil por mensagens de texto, a ideia é alertar a população também sofre os alagamentos nas áreas próximas.
“Com esse software de modelagem e alagamento, por exemplo, a partir do momento que você consegue fazer uma modelagem pra tentar fazer uma previsão, você pode emitir os alertas baseado nessas previsões que foram feitas no computador. Então, a ideia é equipar com inteligência computacional para que a gente possa dar resposta pra sociedade. Vamos poder mandar análises preventivos e alertas de riscos como uma hora de antecedência falando das áreas possíveis de alagamento e áreas de risco pra pessoas evacuarem os pontos. Estamos montando essa estrutura para ajudar a Defesa Civil, dando esse apoio, essa resposta para que eles possam fazer as ações, já que eles são a linha de frente e a engenharia fica por trás disso”, completou o engenheiro da SUGEPE, Edmar Flores.
A Defesa Civil atua na prevenção, no socorro, na assistência, na reabilitação nos desastres, a atuação desses sempre será ajudar a preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social. “Hoje precisamos fazer uma integração entre os todos os órgãos, público e privado. O Conselho Municipal de Defesa Civil, que envolve todos os órgãos, atua em casos de acidente natural, biológico, aéreo, até acidente de carro, mas precisamos de apoio e saber em qual área esses apoiadores vão ajudar. Apenas dessa forma vamos conseguir fazer o nosso trabalho. A Defesa Civil precisa de auxílio para operar com sucesso”, comenta o Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Tenente Portela.
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