Mais uma vez Campo Grande se destaca como uma das capitais do país com as menores taxas de desocupação. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD divulgada nessa quinta-feira (17) pelo IBGE mostra que entre o 2º e o 3º trimestre de 2022, a capital do Mato Grosso do Sul baixou de 6,1% para 5,1% sua taxa de desocupação, a 3ª taxa mais baixa entre as 27 capitais, o que representa 6 mil pessoas a menos desocupadas em três meses.
E um dos setores que vem mostrando a força de Campo Grande nesta retomada econômica é o da Construção Civil. De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul – Sinduscon/MS – Alonso Resende do Nascimento, o crescimento no número de empregados na construção civil em Campo Grande reflete a trajetória positiva do setor ao longo do ano.
“Em nosso estado, só neste ano, a construção civil já gerou mais de 6 mil empregos formais, mantendo um saldo positivo em todos os meses de 2022. Esse resultado só demonstra a força da indústria da construção para impulsionar a economia do nosso estado e da nossa capital. E acreditamos que esse cenário deve se manter para os próximos meses, tendo em vista a estimativa de crescimento do PIB do setor que passou de 3,5% para 6% em 2022.”
Novos empregos
Neste ano, até setembro, Campo Grande já gerou mais de 12,7 mil novos empregos com carteira assinada, um número recorde para o período, de acordo com o CAGED, com destaque para Construção Civil (+1.285) com alta de 10,45% no estoque de empregados, e o setor de Serviços (+7.864) e alta de 6,65% no estoque de empregados com carteira assinada até setembro.
“O crescimento acentuado da Construção Civil demonstra que o crescimento econômico no município de Campo Grande no período pós-pandemia se mantém consistente. Demonstra que os empresários e a sociedade de forma geral estão otimistas com o cenário econômico da capital. Os números mostram que a atividade econômica já superou o patamar pré-pandemia de forma geral.”, diz o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Ainda de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor deve crescer até o fim deste ano 13,5%, estimativa maior que a do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país.