IBGE: Desocupação em MS aumenta 2,6 % em relação ao ano passado

Desocupação
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta quinta-feira (17), a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) – Contínua do 3º trimestre de 2022. A pesquisa aborda informações sobre o mercado de trabalho e características da população.

Mato Grosso do Sul, no terceiro trimestre de 2022, tinha 2,18 milhões de pessoas em idade de trabalhar, ou seja, aumentou em 56 mil pessoas (2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior). Destas, 1,4 milhão de pessoas estavam na força de trabalho, sendo que 1,3 milhão estavam ocupadas e 75 mil desocupadas.

O nível de ocupação foi estimado em 63,7%, representando um aumento de 0,7 p.p. em relação ao trimestre anterior e de 2,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.

A taxa de desocupação em MS no 3º trimestre de 2022 foi estimada em 5,1%.  Esse valor representa uma variação de -0,1 p.p. em relação ao trimestre imediatamente anterior e de -2,5 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.

Com este resultado, MS cai uma posição no ranking entre as UFs, ficando com a 4ª menor taxa de desocupação (no 2º trimestre tinha a 3º menor taxa), atrás somente de Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). O maior valor foi verificado na Bahia (15,1%).

No Brasil, a taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2022 foi de 8,7%, recuando 0,6 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2022 (9,3%) e caindo 3,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (12,6%).

A população fora da força de trabalho, que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência, foi estimada em 719 mil, uma queda de 1,7% quando comparada com o trimestre imediatamente anterior (731 mil). Frente ao mesmo período de 2021, a variável apresentou estabilidade

Taxa de Informalidade se mantém estável em MS, e continua como a 6ª menor do país

A taxa de informalidade do MS para o 3° trimestre de 2022 ficou em 33,7%, o que representa, em números absolutos, 469 mil trabalhadores, mil trabalhadores a menos que o trimestre anterior. Desta forma, MS apresenta a 6ª menor taxa de informalidade em comparação com as demais Unidades da Federação (UFs).

A taxa de informalidade registrada no país foi de 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais estavam no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%), estados onde a maioria dos ocupados estava em trabalhos informais. Já Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (30,6%) tinham as menores proporções.

População ocupada como empregador em MS diminui 12,4% na comparação com o trimestre anterior

Em Mato Grosso do Sul, a população ocupada trabalhando por conta própria no 3º trimestre de 2022 era de 306 mil, o que significa uma variação de -1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (310 mil) e de -2,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (314 mil).

A população ocupada como empregador, no 3º trimestre de 2022, era de 66 mil, o que demonstra uma variação de -12,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (75 mil) e de 8,7% em relação ao mesmo trimestre de 2021 (61 mil).

No total, em relação às pessoas ocupadas como empregadores e por conta própria, apenas 148 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ.

No 3º trimestre de 2022, o maior índice percentual de trabalhadores com CNPJ pertencia aos ocupados como empregadores, visto que 85% deles possuíam o cadastro (56 mil). Na contramão, apenas 30% dos trabalhadores por conta própria possuíam CNPJ em MS.

Desalentados diminuem 51,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior No estado, a estimativa de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 3º trimestre de 2022, foi de 18 mil, o que representa uma variação de -17,1% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (22 mil) e queda de 51,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (37 mil).

Em Mato Grosso do Sul, rendimento médio se mantém estável

Para o 3º trimestre de 2022, o rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos no estado ficou em R$ 2.988,00. O número é considerado estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.876,00). O gráfico abaixo compara a variação dos rendimentos com o IPCA.

Considerando-se o rendimento de todos os trabalhadores, MS tem o 7° maior rendimento médio habitualmente recebido (R$ 2.988,00), na comparação com as demais UFs.

O maior valor registrado é o do DF (R$ 4.793,00), seguido de SP (R$ 3.319,00). O menor valor foi MA (R$ 1.697,00), seguido da BA (R$ 1.729,00) e de AL (R$
1.843,00). Acesse também: Funcionário de conveniência tenta resolver queda de energia e polícia descobre “gato”

Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *