Após dois anos, Mato Grosso do Sul registra duas mortes por H1N1

Vacinação
Foto: Divulgação/Portal MS

Após dois anos, Mato Grosso do Sul registrou duas mortes em decorrência do vírus da Influenza H1N1. Desde o início do ano foram registrados 521 casos e 105 óbitos por Influenza, o que representa um aumento de 61,5% em comparação a 2019, ano pré-pandemia de Covid-19, quando foram registradas 65 mortes.

Em 2019, a H1N1 foi a principal causa de óbitos, registrada em 56 das 65 mortes, neste ano foram sete casos confirmados e duas mortes pela variante. As vítimas eram um morador de Campo Grande de 80 anos que morreu em 14 de outubro e um morador de Caracol, de 65 anos, que veio a óbito em 18 de outubro. Ambos possuíam comorbidades, como doença cardiovascular crônica e doença renal crônica.

Apesar das duas novas mortes por H1N1, a variante H3N2 segue como a principal causa de óbitos no Estado, sendo responsável por 101 das 105 mortes registradas até o momento, outros dois óbitos foram por decorrentes de Influenza A não subtipado.

Se comparado ao ano anterior o aumento é ainda mais expressivo, 2525%, em todo ano de 2021 foram contabilizadas quatro mortes, todas por H3N2.

Conforme o Cievs-MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) da SES, as duas vítimas não possuíam histórico de vacinação. Em 2022 a cobertura vacinal de gripe alcançou 64,4% dos grupos prioritários preconizados pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), em todo o Estado, números abaixo da média nacional que foi 67,5%.

Dados do último boletim da Influenza divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), apontam que os municípios com maior incidência de casos para cada 100 mil habitantes são Campo Grande com 43,3%, seguido de Ponta Porã (7%), Corumbá (6,6%) e Dourados (5,1%).

Cuidados

Para reduzir circulação dos vírus da gripe a secretaria de saúde recomenda a adoção de hábitos simples:
Vacinação anual; Higienizar as mãos com frequência; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; Evitar visitas a hospitais; Ventilar os ambientes.

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