A Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) realizou, ontem (4), um pente-fino com o apoio dos setores de fiscalização e social no Condomínio Jardim Canguru. A intenção foi a de comprovar se todos os moradores contemplados com o sorteio do empreendimento entregue em 30 de junho de 2022 estão de fato residindo no local.
Vale lembrar que o prazo para a mudança para o condomínio já acabou e, desde o início da entrega dos apartamentos, rumores de que as unidades estavam sendo vendidas irregularmente tomaram conta das redes sociais.
O prazo estipulado para mudança dos beneficiários finalizou no dia 30 de julho, um mês após a entrega das unidades. Com isso, a agência foi a campo com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as movimentações de moradores dentro do residencial. Seguindo as normativas estabelecidas por lei e em busca de mitigar possíveis problemas em relação a irregularidades no programa de habitação de interesse social, tais como imóveis desocupados e/ou denúncias de negociações por intermédio das redes sociais.
Conforme noticiado anteriormente por O Estado, nas redes sociais anúncios divulgavam a venda dos imóveis e, em outros, até se candidatavam a comprar algum apartamento por valores abaixo dos R$ 5 mil.
Vale ressaltar que as moradias de interesse social, entregues com subsídios, devem ser ocupadas por famílias que nunca foram beneficiadas com HIS. Após o sorteio público, todas as famílias contempladas passam por avaliação da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) e, quando há recurso federal, pela Caixa Econômica Federal.
A agência pontua que preza pela transparência e isonomia no processo de seleção de famílias. Dessa maneira, cumpre o compromisso de fiscalizar e assegurar que o benefício seja concedido àqueles que realmente se enquadram nas condicionantes do programa de habitação de interesse social.
Por Michelly Perez – Jornal O Estado
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