Justiça nega novo adiamento de ação de ex-vice da FFMS e dá cinco dias para retomada do processo

Foto: reprodução
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A Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido de suspensão por mais 120 dias do processo movido por Américo Ferreira da Silva, ex-vice-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), que tenta destituir a atual diretoria da entidade. A decisão foi proferida pelo juiz Tito Gabriel Cosato Barreiro, que determinou que o autor promova o andamento do processo no prazo de cinco dias, sob pena de extinção da ação.

A solicitação de novo adiamento foi feita pelo próprio Américo, que já havia obtido uma suspensão anterior. No novo pedido, ele argumentou que seria necessário mais tempo para acompanhar “novos desdobramentos administrativos junto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol)”. A justificativa, no entanto, não foi aceita pelo magistrado.

A ação judicial movida por Américo faz parte de uma série de disputas jurídicas envolvendo nomes históricos da cúpula do futebol sul-mato-grossense. Ele busca, por meio da Justiça, anular a atual gestão da FFMS e viabilizar seu retorno à liderança da federação.

Assim como Américo, o ex-presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, também move recursos na Justiça para tentar reassumir o comando da entidade. Cezário foi afastado do cargo após investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que o acusam de desviar aproximadamente R$ 10 milhões de verba pública destinada à federação.

Os dois dirigentes, agora fora do comando oficial da FFMS, buscam retomar suas posições “no tapetão”, segundo críticos do movimento, enquanto a atual diretoria tenta manter a estabilidade institucional e retomar a credibilidade da federação após os escândalos.

Com a decisão do juiz Tito Barreiro, Américo Ferreira da Silva terá que se manifestar e dar andamento ao processo ainda nesta semana. Caso contrário, a ação será arquivada, o que representaria mais uma derrota jurídica para o grupo ligado à antiga gestão da entidade.

A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) se manifestou nesta segunda-feira (21) sobre a investigação do Ministério Público envolvendo seu atual presidente, Estevão Petrallás. O inquérito trata de um convênio firmado em 2016, durante sua gestão à frente da antiga Liga de Futebol Profissional, que não teve prestação de contas no prazo.

A FFMS afirma que Petrallás não era responsável pela prestação de contas e que a Liga é uma entidade autônoma. Mesmo assim, ele firmou acordo com o MP e está pagando o valor discutido. A entidade ressalta que não há impedimentos legais para receber recursos públicos, nega prejuízos a clubes e afirma estar regular com suas obrigações fiscais, destacando devolução inédita de verbas públicas após o cumprimento de projetos.

 

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