Após a fala de Putin, diversas indagações e alertas surgiram pelo Ocidente. A Lituânia aumento o nível de prontidão do seu Exército, já a Holanda e Bridget Brink, embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, minimizaram a medida. Até o Papa Francisco comentou sobre o anuncio, onde chamou de loucura a possibilidade do uso de armas nucleares na guerra e afirmou que os ucranianos estão sendo submetidos a tortura, monstruosidade e selvageria.
Um fato curioso sobre Zelenski afirmar acreditar que o mundo não permitiria o uso de armas nucleares é que o presidente também disse, semanas antes do início da invasão russa, não considerar a possibilidade de uma guerra entre os países.
Em mensagem divulgada para a imprensa, Mikhailo Poliak, conselheiro de Zelenski, disse que o anúncio do Kremlin é “absolutamente previsível” e o associou às recentes derrotas de Moscou no conflito nos últimos dias, onde a região de Kharkiv foi recuperada pela Ucrânia.
“A guerra claramente não está indo de acordo com o cenário da Rússia e, portanto, exigiu que Putin tomasse decisões extremamente impopulares para mobilizar e restringir severamente os direitos das pessoas”, afirmou.
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