Após relatório do FBI, Alec Baldiwn afirma que não puxou gatilho da arma que matou diretora

Alec Baldwin
Foto: Reprodução/ABC News

Após dois dias do relatório do FBI (Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos) ser divulgado, onde foi concluído que a a arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, durante a gravação do filme “Rust”, teria tido o gatilho puxado, o ator Alec Baldwin, negou ter sido o responsável pela tragédia.

Em entrevista para um programa no YouTube, Alec comentou sobre o caso e a cobertura feita pela mídia, que segundo ele “jantou’ o caso e que se sente injustiçado por isso. “[A mídia] jantou sobre isso e o que eles têm em comum é que ninguém estava lá […]. Se a mãe de George Bush, Barbara, caísse no gelo em uma lagoa e eu entrasse na lagoa para salvá-la, eles [os jornalistas] diriam que eu a apalpei”, reclamou o ator.

Baldwin ainda jurou que não havia apertado o gatilho da arma e contou que estava ensaiando com o objeto na hora do disparo, que havia sido testado momentos antes por seguranças no set. “Se você puxar o martelo para trás o suficiente, o martelo não trava, ele dispararia a bala sem você puxar o gatilho […] Todo mundo que estava lá sabe exatamente o que aconteceu e de quem é a culpa”.

De acordo com o relatório realizado pelo FBI, não teria como a arma de fogo disparar sem que o seu gatilho tivesse sido puxado. A defesa do artista afirma que as investigações estão sendo interpretadas de maneira errada, já que nelas havia sido registrado que o revólver não poderia ter sido disparado sem que o gatilho tivesse sido apertado, mas não teria afirmado que Alec seria o autor.

Sobre o caso

O acidente ocorreu no set de gravação do filme “Rust”, em outubro de 2021, quando o ator Alec Baldiwn estava ensaiando com uma arma de fogo que ele julgava ser “fria”, ou seja, sem balas de verdade. Porém, houve um disparo, que atingiu a cineasta Halyna Hutchins no peito e feriu o diretor Joel Souza. A diretora morreu na hora.

A empresa que estava produzindo o filme foi multada em cerca de US$ 137 mil (R$ 695 mil), pelo Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional do Novo México, pela acusação de violação “intencional e grave” dos procedimentos de segurança no local de filmagem.

Em fevereiro deste ano, a família da vítima abriu um processo contra o ator por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Além de Alec, os produtores executivos e membros da equipe de filmagem tiveram os seus nomes incluídos na ação.

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