Ao menos 22 pessoas são mortas em ataque de atirador nos EUA

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Mídia local diz que fontes da polícia confirmaram a morte do atirador.|Foto:Foto: Reprodução/SBT News

Pelo menos 22 pessoas foram mortas por um atirador durante um ataque na cidade de Lewiston, no Maine, nos Estados Unidos, na noite de ontem (24). O número total de mortos e feridos continua sendo contabilizado pelas autoridades, que ainda relatam que ‘múltiplas ocorrências’ foram atendidas desde às 18h56.

Segundo a polícia local, as forças de segurança estavam lidando com uma ocorrência em um restaurante e em uma pista de boliche. A polícia do condado de Androscoggin, onde fica Lewiston, publicou uma foto de um homem branco segurando o que parece ser um rifle de longo alcance, não incomum em massacres recentes nos Estados Unidos.

A polícia de Lewiston publicou imagem do suspeito, Robert Card, 40, segundo as forças de segurança locais. Ele ainda está à solta, e ainda não há qualquer informação sobre a motivação para o ataque.

As forças de segurança também afirmam que o veículo usado pelo atirador foi identificado pela polícia e localizado na cidade de Lisbon, próxima de Lewiston, e recomendaram que os moradores da cidade fiquem em casa e contatem a polícia se avistar o homem ou tiver pistas de seu paradeiro.

Em entrevista coletiva, o comissário de segurança pública do estado, Michael Sauschuck, evitou perguntas sobre o total de mortes e não confirmou o número de 22 relatado por fontes policiais. Ele afirmou que a situação, até o começo da madrugada desta quinta (25) era “fluida”.

O hospital Central Maine Medical Center afirmou que sua equipe estava “reagindo a um episódio de atirador em massa com múltiplas vítimas” e estava em contato e coordenação com outros hospitais da região para receber os pacientes.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche onde as autoridades disseram que ocorreu o ataque, afirma que havia cerca de 100 a 150 pessoas, incluindo 20 crianças, na pista de boliche no momento em que o agressor entrou atirando com um rifle.

Dezenas de estudantes se abrigam no último andar da biblioteca do Bates College, uma faculdade privada local, mantendo-se abaixados entre as estantes de livros enquanto procuram atualizações sobre o caso pelas redes sociais.

O presidente americano, Joe Biden, foi informado sobre o caso, ligou para a governadora democrata do estado, Janet Mills, e ofereceu “auxílio federal completo” para lidar com o ataque, de acordo com a Casa Branca.

“Estou ciente e fui informada sobre a situação em Lewiston. Insto todas as pessoas na área a seguir as instruções das autoridades estaduais e locais. Continuarei monitorando a situação e mantendo contato próximo com os responsáveis pela segurança pública”, afirmou a governadora.

O procurador-geral, Merrick Garland, foi informado sobre o ataque e funcionários do FBI, a polícia federal americana, estão no Maine auxiliando as autoridades locais.

O ataque também já é o mais mortal nos Estados Unidos desde ao menos agosto de 2019, quando um atirador abriu fogo em uma unidade do Walmart em El Paso, no Texas, matando 23 pessoas. O episódio foi classificado como crime de ódio contra hispânicos, de acordo com o site Gun Violence Archive.

Por GUILHERME BOTACINI, Folhapress.

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