A Autoridade Intergovernamental sobre o Desenvolvimento (IGAD) emitiu um alerta envolvendo a população da África Oriental. Cerca de 50 milhões de pessoas irão sofrer de insegurança alimentar e desnutrição em 2022.
De acordo com o relatório do IGAD, feito em conjunto com Programa Mundial de Alimentação (PMA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), esse número se divide principalmente entre 7 países da região, são eles: Sudão do Sul, Sudão, Somália, Quênia, Djibuti, Uganda, Etiópia.
A principal causa dessa nova onda de insegurança alimentar é a escassez de chuva que ocorreu na região, que se configura a pior em 70 anos. As mudanças climáticas que ocorreram no mundo estão fazendo com que a produção agrícola e a pecuária estejam falhando. Além desse motivo, ocorreu o aumento do custo da alimentação motivado pelo conflito da Ucrânia e Rússia, choques econômicos e a insistente falta de ajuda para as regiões.
Nesse ano, o Brasil registrou o número recorde de fome no país, ultrapassando até mesmo a média global de 35%, de acordo com a pesquisa feita pelo Gallup. De acordo com os dados analisados pelo Centro de Políticas Sociais do FGV Social, o percentual saiu de 17% em 2014, para 36% no final de 2021.
Informações de Camila Farias – Jornal O Estado MS
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