Automobilismo: o que vai mudar na Fórmula 1 em 2022

Foto: Audi Communications
Foto: Audi Communications

O ano de 2021 foi equilibrado e eletrizante para a Fórmula 1, que teve um final para lá de controverso e consagrou Max Verstappen como campeão mundial. E a promessa para a temporada que vem por aí é de disputas mais apertadas.

Pilotos e equipes

Apesar de importantes mudanças no grid de 2020 para 2021, a próxima temporada também contou com um “vaivém” das equipes. O caso mais notável é na Mercedes. A atual octacampeã mundial entre os construtores não renovou com o finlandês Valtteri Bottas e promoveu o inglês George Russell. Bottas vai para a Alfa Romeo no lugar do campeão mundial Kimi Räikkönen, agora aposentado, e será companheiro de equipe de Guanyu Zhou, o primeiro chinês titular na história da F1.

A lacuna deixada por Russell na Williams será preenchida pelo retorno de Alexander Albon. O anglo-tailandês volta ao grid. Outra mudança de importância é a saída da Honda como fornecedora de motores.
A montadora japonesa deixou o campeonato após o título mundial com Max Verstappen. A solução encontrada pela Red Bull foi herdar a tecnologia dos parceiros para a criação do próprio sistema de fornecimento de unidades de potência.

Calendário

2021 também ficou marcado por ter o calendário mais longo da história da Fórmula 1, mas o recorde não será mantido por muito tempo, já que 2022 tende a ter uma temporada com 23 etapas. Provas como os GPs
da Austrália, Canadá, Japão e Singapura são esperadas para retornar após ausência nos últimos dois cronogramas por restrições da COVID-19. Outro grande destaque é a estreia do GP de Miami, em circuito de rua montado ao redor do Hard Rock Stadium, na cidade mais popular da Flórida.

Novo regulamento

A mudança mais significante no carro é o uso do efeito-solo, banido desde 1983. A aerodinâmica passa a ser mais “limpa”: as asas, tanto dianteiras quanto traseiras, serão simplificadas; os bargeboards, estrutura na lateral dos carros, serão completamente eliminados; os sidepods, entradas laterais de ar, também terão de ser redesenhados; na dianteira, o bico se torna ainda mais baixo, com um perfil que não era visto desde os anos 1990. (Da redação)

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