Eleitor de 22 anos preso por colar as teclas de uma urna eletrônica com super cola, passará por audiência de custódia na manhã desta terça-feira (4). O crime eleitoral ocorreu no 1º turno das eleições em uma seção eleitoral da Faculdade Estácio de Sá, no Jardim TV Morena, em Campo Grande.
O ato é considerado crime eleitoral gravíssimo e o jovem pode pegar de cinco a dez anos de reclusão, sem direito a fiança. Ele está preso desde o último domingo (2), após confessar à polícia que praticou o ato em protesto à polarização das eleições em 2022.
Conforme o juiz eleitoral Luiz Felipe Medeiros, o crime foi percebido assim que o eleitor saiu da sala de votação. “O eleitor seguinte constatou que os teclados estavam colados, por isso não foi possível ele votar e informou ao mesário”, explicou.
De acordo com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), após o ocorrido os eleitores formaram duas filas grandes e esperaram mais de 30 minutos pela troca do equipamento. Em seguida, a urna foi substituída e a Polícia Federal foi acionada.
Operação Eleições
A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) divulgou ontem (3) o balanço da “Operação Eleições 2022” durante o 1º turno em Mato Grosso do Sul. Oito mil agentes da segurança pública estadual estiveram empenhados para garantir a segurança do pleito.
Foram usadas mais de 3 mil viaturas, além de embarcações e aeronaves em todo o Estado. Ainda conforme o Cicc (Centro Integrado de Comando e Controle), as ações da segurança pública foram intensificadas especialmente nos locais e espaços que possuem relação direta com o pleito eleitoral, como cartórios eleitorais, locais de votação, locais de apuração, vias públicas e estações de transporte.
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Com informações da repórter Suelen Morales.
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