Há um mês sem aula, ribeirinhos pedem socorro para reforma escolar

Foto: Divulgação
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A forte chuva no Pantanal tirou o teto da escola Municipal Rural Integral do Paraguai Mirim, localizada na região ribeirinha, há duas semanas. Desde então aproximadamente 50 crianças esperam por providências do executivo de Corumbá, que até o momento não se manifestou sobre quando o problema será resolvido. O local da escola fica há 8h de Corumbá.

O município é carente, e muitos alunos dependem da refeição escolar como parte da alimentação diária. O vendaval aconteceu no dia 14 de setembro e desde então as quase 200 famílias da região aguardam por providências, e enquanto isto as crianças do primeiro ao nono ano perdem as aulas.

“Com a tempestade rachou uma parede da casa e destelhou a escola, e já estão há um mês sem aula. A gente fica preocupado por eles estarem nesta situação e ninguém veio aqui até agora. ” relatou uma mãe que preferiu não identificar.

A reportagem do Portal O Estado MS, procurou a prefeitura de Corumbá responsável pela escola que emitiu a nota abaixo:

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, esclarece que as aulas na Escola Municipal Rural de Educação Integral Paraguai Mirim e Extensão foram retomadas nesta segunda-feira, 17 de outubro, em sistema híbrido, com alternância de turmas entre aulas presenciais e atividades para serem realizadas em casa, conforme modelo adotado durante a pandemia.

A razão é avaria no telhado de uma das salas de aula devido a um temporal que atingiu a região. Houve o afastamento de telhas junto à base na parede do prédio. O fato foi comunicado imediatamente a essa Secretaria que solicitou os reparos devidos. Informamos que a equipe de manutenção realizou o levantamento técnico e a empresa responsável pelo reparo prevê a ação para o mês de novembro, destacando que essa é uma região de difícil acesso.

Vale destacar que, conforme calendário programado anteriormente, a primeira quinzena de outubro foi de formação para os professores, pois entendemos que o exercício da docência precisa ser sempre refletido e aprimorado. Tal ação não implicará na perda de carga horário dos estudantes.

 

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