Setor supermercadista impulsiona crescimento dos bairros em Campo Grande

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Comércios se destacam como um dos pilares da economia local, gerando empregos e promovendo parcerias com pequenos produtores regionais

Comemorando mais um ano de fundação, Campo Grande vê no setor de supermercados um aliado essencial para o crescimento e desenvolvimento de seus bairros. Denyson Prado, presidente da AMAS (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), ressalta que, à medida que a cidade se expande, os supermercados desempenham um papel vital na economia local, oferecendo conveniência para os moradores, gerando empregos e contribuindo para a arrecadação de impostos, consolidando-se como pilares no avanço urbano da capital sul-mato-grossense.

De acordo com o presidente da AMAS, os supermercados são um dos principais motores econômicos de Campo Grande, especialmente quando se trata de geração de empregos. Com a expansão da cidade, o setor acompanha o crescimento populacional e territorial, criando novas oportunidades de negócios em áreas recém-desenvolvidas. “Hoje, além do centro da cidade, os bairros estão preparados para atender a população, sem a necessidade de grandes deslocamentos para fazerem suas compras”, destaca Prado.

O papel dos supermercados no desenvolvimento dos bairros, para ele é crucial. Conforme novas áreas da cidade se urbanizam, surgem demandas por infraestrutura comercial que acompanhem o crescimento habitacional. Supermercados, assim como farmácias e postos de combustíveis, tornam-se essenciais para atender as necessidades da população local. Isso, por sua vez, impulsiona a economia desses bairros, estimulando a criação de novos empregos e a circulação de renda.

Embora o setor supermercadista seja essencial, ele não está imune aos desafios econômicos enfrentados pela cidade e pelo país. A inflação e o aumento do custo de vida têm impacto direto nas operações dos supermercados. No entanto, segundo Prado, o principal desafio atual é a captação de mão de obra qualificada. “Esse é um problema que o setor enfrenta em todo o país”, afirma.

Quanto à inflação, Prado explica que os supermercados mantêm sua margem de lucro e apenas repassam os reajustes feitos pelos fornecedores. Durante a pandemia, os índices de inflação atingiram níveis elevados, mas, atualmente, a situação está mais controlada, com a inflação em torno de 4%. Ainda assim, o setor precisa lidar com o equilíbrio entre manter preços competitivos e sustentar suas operações diante das oscilações econômicas.

Outro ponto importante é a conexão dos supermercados locais com pequenos produtores e fornecedores regionais. Segundo Prado, muitos supermercados em Campo Grande têm parcerias com fornecedores locais, especialmente em produtos frescos, de padaria e outros segmentos. “O fortalecimento dessas pequenas empresas contribui com o desenvolvimento da cidade, gerando mais empregos e receita para o município”, ressalta.

Pequenos produtores

Essa relação de apoio aos pequenos produtores locais não só fortalece a economia regional, mas também cria uma cadeia de valor que beneficia o consumidor final com produtos de qualidade e preços competitivos. Além disso, promove a sustentabilidade do setor agrícola e a permanência de produtores locais no mercado.

O setor de supermercados em Campo Grande está em constante transformação. A modernização das estruturas, a capacitação da mão de obra e o investimento em tecnologia são pontos-chave para o futuro do setor, conforme destacado por Prado. “Com o mercado cada vez mais acirrado e disputado, a concorrência entre os supermercados é muito grande, então cada empresa faz o seu melhor para atender da melhor forma o consumidor e fidelizar seus clientes.”

Essa busca por inovação e excelência no atendimento ao consumidor reflete o compromisso do setor em continuar sendo um pilar da economia de Campo Grande, adaptando-se às novas demandas e desafios que surgem com o crescimento da cidade.

Em uma cidade em expansão como Campo Grande, o setor de supermercados é não apenas um serviço essencial, mas um catalisador para o desenvolvimento econômico e social. Ao enfrentar desafios como a inflação, o custo de vida e a captação de mão de obra, o setor segue buscando inovação e parcerias com pequenos produtores locais para sustentar seu crescimento. Para o presidente da AMAS, o futuro promete ainda mais modernização, competitividade e, acima de tudo, um papel crucial na sustentação da economia local.

Por Djeneffer Cordoba

 

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