Setor Indústria está otimista para 2024, aponta Radar da Fiems

Ao contrário de anos anteriores , empresários estão otimistas para 2024
Ao contrário de anos anteriores , empresários estão otimistas para 2024

Os empresários industriais sul-mato-grossenses estão mais otimistas em relação ao desempenho projetado para suas empresas neste início de ano, o que se refletiu nos índices de confiança e, principalmente, intenção de investimento de acordo com números da Sondagem Industrial do Radar Industrial Fiems. Para o primeiro semestre de 2024, 52% dos participantes da Sondagem Industrial disseram que a demanda por seus produtos deve ficar estável, enquanto 42% acreditam que deva aumentar. Em relação à quantidade de funcionários, o quadro total deve permanecer o mesmo para 70% dos respondentes, já 27% esperam elevar o número de colaboradores no intervalo considerado. Quanto à compra de matérias-primas, 59% disseram que o volume deve ser o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 36% pretendem aumentar as aquisições nesse período.

“Para os próximos seis meses, as expectativas seguem predominantemente positivas em relação a demanda, compras de matérias-primas e número de funcionários”, destaca o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende. Em dezembro, 56% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul disseram que a produção foi igual ou superior em relação ao mês de novembro.
Quanto à utilização da capacidade instalada, 68% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção ficou em 71%. Quanto ao índice de confiança, o indicador segue em patamar positivo com 52,2 pontos. Refletindo, principalmente, a manutenção do otimismo em relação aos próximos seis meses. Já o índice de intenção de investimento encerrou o mês em 63,7 pontos, sinalizando que a maior parte dos empresários da indústria estadual está disposta a realizar investimentos.

“Somado a isso, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 85% dos participantes da pesquisa. Em relação às principais dificuldades enfrentadas no 4º trimestre de 2023, a falta de mão-de-obra foi o principal desafio apontado pelos respondentes, seguido da elevada carga tributária”, acrescentou Ezequiel Resende.

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