Indicador de inflação no Brasil sobe 0,69% em junho; todos os setores foram atingidos

Reprodução/Agência Brasil
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A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,69% em junho, informou nesta sexta-feira (24) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os preços foram coletados entre 14 de maio e 13 de junho. Isso significa que o resultado divulgado desta sexta ainda não capta os reflexos do reajuste na gasolina e no óleo diesel anunciado pela Petrobras em 17 de junho.

Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram altas de preços neste mês, conforme o IPCA-15. Entre os segmentos, o maior impacto (0,19 ponto percentual) veio dos transportes (0,84%), mesmo com a desaceleração frente a maio (1,80%).

Essa perda de ritmo foi ocasionada pela queda nos preços dos combustíveis (-0,55%), que haviam subido 2,05% no mês passado. O diesel (2,83%) até voltou a avançar, mas o etanol e a gasolina caíram 4,41% e 0,27%, respectivamente.

Dentro dos transportes, houve altas em passagens aéreas (11,36%), seguro voluntário de veículo (4,20%) e emplacamento e licença (1,71%). Em junho, vestuário (1,77%) mostrou a maior variação de preços entre os grupos pesquisados. O ramo teve impacto de 0,08 ponto percentual no IPCA-15.

Saúde

O IBGE ainda destacou o comportamento de saúde e cuidados pessoais. O grupo avançou 1,27%. Com isso, teve contribuição de 0,16 ponto percentual no índice. Foi a segunda maior do mês, atrás dos transportes.

O ramo de saúde e cuidados pessoais teve impulso dos planos de saúde, que sofreram reajuste de até 15,50%. A medida foi autorizada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Alimentação

O grupo alimentação e bebidas, por sua vez, subiu 0,25% em junho, após alta de 1,52% em maio. A maior influência para essa desaceleração veio dos alimentos para consumo no domicílio.

O leite longa vida, que havia subido 7,99% em maio, registrou alta de 3,45% em junho. Houve quedas nos preços da cenoura (-27,52%), do tomate (-12,76%), da batata-inglesa (-8,75%), das hortaliças e verduras (-5,44%) e das frutas (-2,61%).

Esses alimentos haviam disparado na largada do ano com os efeitos da seca no Sul e das chuvas fortes em regiões como o Sudeste e o Nordeste.

Com informações da Folhapress

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