O comércio exterior de Campo Grande com os países integrantes da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) – Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai supera os US$ 27,4 milhões em 2023 (cerca de 11% do movimento total da Capital), demonstrando o grande potencial comercial, bem como de serviços e turismo que a integração com estes países irá proporcionar.
Em relação ao comércio exterior em geral, Campo Grande também iniciou o ano de 2023 com crescimento nas trocas comerciais com o resto do mundo. No mês de fevereiro as exportações somaram US$ 41,1 milhões (+9,49%), enquanto as importações atingiram US$ 36,7 milhões (-52,3%).
É importante mencionar que as importações registraram movimento atípico no ano de 2022 devido ao conflito Rússia-Ucrânia, o que levou a compras maciças de fertilizantes, o que não vem ocorrendo em 2023 com a estabilização deste mercado. A corrente de comércio no mês atingiu US$ 77,974 milhões. O saldo comercial ficou positivo em US$ 4,40 milhões.
“A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, já entregou um estudo de viabilidade do Terminal Intermodal de Cargas em dezembro de 2022. Estão previstos para este ano, uma expedição rodoviária de Campo Grande ao norte do Chile percorrendo o traçado do Corredor Bioceânico (via Porto Murtinho)”, conta o secretário da Sidagro, Adelaido Vila.
A RILA é um projeto econômico, produtivo e logístico, que já está estimulando a integração aduaneira e o comércio regional. Sua efetivação conectará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do norte chileno, transformando Campo Grande (MS) em importante hub regional de produtos para o Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia e Chile.
Campo Grande, além de se tornar a Capital brasileira mais próxima de Antofagasta (Chile) com a conclusão da ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho, será também a maior cidade da chamada “Rota Bioceânica”, corredor rodoviário que irá ligar o Brasil ao Pacífico. Acesse também: Leilões da Expogrande ja renderam R$ 9 milhões
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