Infraestrutura, solidez fiscal e sustentabilidade social são alguns dos fatores que atraem investimentos
Aos 45 anos da criação do Estado, comemorado no dia 11 de outubro, Mato Grosso do Sul é visto como “porto seguro” de grandes empreendimentos, sendo uma região de potencial, contribuindo na infraestrutura, logística e segurança jurídica na política tributária. É o que avalia o governador Reinaldo Azambuja.
“Potenciais investidores têm a tranquilidade de aplicar recursos em Mato Grosso do Sul, sabendo que somos um Estado com solidez e responsabilidade fiscal”, completa.
Tanto em levantamentos do CLP (Centro de Liderança Pública) quanto nas avaliações da STN (Secretaria do Tesouro Nacional), Mato Grosso do Sul atinge, neste ano, posições bastante confortáveis.
Embora represente 1,5% da economia brasileira, o Estado é um dos que mais avançaram no processo de desenvolvimento ao longo destas últimas décadas, segundo os indicadores sociais e as taxas de crescimento econômico
“O Estado conseguiu estabelecer uma política de desenvolvimento ordenado, estimulando a expansão das atividades econômicas e exploração dos recursos naturais de acordo com a vocação de cada região”, ressaltou Azambuja.
Solidez fiscal
Mato Grosso do Sul é o 10° em solidez fiscal. Comandado pela gestão de Reinaldo Azambuja, metas de ajuste fiscal seguem sendo cumpridas, elevando cada vez mais a classificação de MS na escala de riscos medidos pelo Tesouro Nacional.
Segundo o governador, quando assumiu a gestão, o Estado estava com a letra D e hoje tem a nota máxima. “Assumimos o governo oito anos atrás com Mato Grosso do Sul na letra D, em último lugar no ranking. Depois de um trabalho intenso, conseguimos a nota máxima que coloca nosso Estado como uma potência econômico-financeira. Essa nota mostra que temos capacidade para pagar a dívida pública, cumprir com compromissos e ainda fazer investimentos”, afirma.
A soma de todos os fatores contribui para a demonstração da seriedade aplicada no território sul-mato-grossense no quesito administração pública.
Segurança pública
Um dos principais pilares da gestão pública está diretamente relacionado à segurança. O Governo do Estado tem investido fortemente em fatores que contribuam para se manter entre os estados mais seguros. Prova disso é que, no ranking, o 4° lugar fica atribuído a MS.
Na última entrega de viaturas, em março, Azambuja destacou que nos dois mandatos já foram R$ 750 milhões investidos, e ainda com 2.104 viaturas entregues no total.
Infraestrutura
A implementação de rodovias, obras em vias públicas, saneamento básico, construção de pontes de concreto e reparos estruturais em geral são algumas das ações intensificadas pelo Governo do Estado a fim de potencializar uma maior qualidade de vida à população. O Estado é o 7° em infraestrutura.
Conforme a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), o planejamento visa ainda melhorar a logística, o escoamento da produção, tráfego dos veículos e, dessa forma, beneficiar as pessoas que pertencem ao local.
Dentro da infraestrutura, o meio ambiente é parte importante e deve ser respeitado. “Neste momento de discussão de metas e objetivos para uma vida mais sustentável e digna precisamos compreender que o meio ambiente inclui, além dos recursos naturais, as pessoas. Os desafios estão colocados para as pessoas, cuja meta é a dignidade e igualdade, por meio das políticas sociais”, ressalta Azambuja.
Educação
Atualmente, Mato Grosso do Sul tem cerca de 200 mil alunos matriculados na rede pública de ensino nos 79 municípios do Estado.
Setor básico entre as necessidades da sociedade, cerca de R$ 4 bilhões já foram investidos no intuito de manter e melhorar a qualidade de ensino. O Estado é o 10° no Brasil, no setor de educação.
Sustentabilidade social
Com base no cenário de pleno desenvolvimento, Mato Grosso do Sul está alcançando cada vez mais espaço nas ações de sustentabilidade social, que inclui os setores ambientais e econômicos. “Seremos, sem dúvida, Carbono Neutro em 2030”, projeta o governador Reinaldo Azambuja. O Estado é o 7° no ranking de sustentabilidade social.
Para Azambuja, parte do mérito da boa pontuação do Estado se deve aos municípios e sistemas de produção, integrados a políticas e projetos ambientais. “A forma como tratamos o meio ambiente faz a diferença. Das 71 usinas que compõem as matrizes energéticas do Estado, apenas cinco usam combustível fóssil. Sem falar da energia limpa fotovoltaica já em expansão. São vários percursos para alcançar o objetivo de proteger os recursos naturais e o clima do nosso planeta para as gerações futuras.”
O Plano Estadual MS Carbono Neutro agrega parte dessas ações, envolvendo o agronegócio quanto ao manejo do solo e animais, na preservação de florestas, uso de energia renovável, saneamento básico e processos industriais com modelos produtivos de menor impacto na emissão de carbono, como os programas Precoce MS e o Carne Orgânica e Sustentável do Pantanal.
Nos últimos cinco anos, o FCO destinou R$ 360 milhões para a implantação de projetos de agricultura de baixo carbono e de sistemas ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), técnica já usada em aproximadamente 2,5 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul. É a maior área do Brasil com esse sistema inovador de produção agropecuária.
“Não tenho dúvida nenhuma de que MS diferentemente da maioria dos estados, vai cumprir bem mais cedo os objetivos do desenvolvimento sustentável preconizado na Convenção das Nações Unidas”, comemora.
Para Reinaldo, a Agenda Ambiental é hoje o principal desafio aos gestores públicos e dá uma dica de como atingir as metas sem maiores percalços: reformulação das políticas públicas e parceria com a iniciativa privada.
Por Evelyn Thamaris – Jornal O Estado do MS.
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