Ao custo de R$ 5 bilhões, dupla de ferrovias poderá gerar 30 mil novas vagas em MS

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Foto: Arquivo/Governo de MS

Pelo menos 30 mil empregos devem ser gerados com a implantação de duas novas ferrovias em Mato Grosso do Sul. Os projetos se referem aos 76 km da Nova Ferroeste (de Maracaju a Dourados) e dos 89 km da Eldorado Brasil Celulose (entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado).

Juntos, a dupla de empreendimentos terão um investimento próximos aos R$ 5 bilhões pelo Minfra (Ministério da Infraestrutura). A previsão é de que as obras comecem a serem realizadas a partir de 2023. Ambas as construção já foram autorizadas.

“Esse foi um grande avanço do marco legal das ferrovias, desregulamentando e criando novas possibilidades de investimentos privados. Foi um trabalho intenso que nós fizemos junto ao Congresso Nacional, junto a ministra Tereza Cristina [do Mapa, Ministério da Agricultura e Abastecimento] e ao ministro da Infraestrutura, que culminou com o novo marco regulatório do Brasil”, afirma Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar).

Detalhes sob trilhos

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Trecho de ferrovia em Chapadão do Sul, um dos municípios a ser contemplado pela obra. Foto: Saul Schramm/Governo de MS

A malha ferroviária autorizada pelo governo federal a pedido da Eldorado Brasil Celulose trata-se de um investimento privado, já contemplado no plano de negócios da empresa. “Será construída do zero, com investimento previsto de R$ 890 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão”, esclarece o assesor de logística da Semagro, Lúcio Lagemann.

No caso da Nova Ferroeste, os investimentos necessários serão viabilizados por meio de leilão na Bolsa de Valores (B3). Somente no primeiro trecho já autorizado da Nova Ferroeste, os recursos superam R$ 1,2 bilhão. No total, a nova malha terá 345 km, passando por oito municípios estaduais.

“É um trecho bem longo de ferrovia e que vai permitir o escoamento de uma série de produtos de importância econômica para a cadeia produtiva de Mato Grosso do Sul”, concluiu Lagemann.

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