A Comissão Permanente de Mobilidade Urbana realizou na manhã de hoje (1º), no Plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande, mais um debate sobre os gargalos do trânsito em Campo Grande.
Presidida pelo vereador Prof. André Luís (Rede), estiveram presentes além do vereador, o diretor da Agereg, Odilon de Oliveira, a diretora-adjunta da Agetran, Andreia Figueiredo, representante Consórcio Guaicurus, Robson Strengari, os vereadores Ronilço Guerreiro (Podemos), Edu Miranda (Patriota) e Zé da Farmácia (Podemos), e lideranças de bairros.
André Luís destacou o aprendizado e a os avanços com os debates promovidos a cada mês.
“Campo grande tem vários gargalos na questão de mobilidade urbana e, em cada reunião, evoluímos em algum ponto. Destaco a importância da permanência dessas reuniões uma vez ao mês e convido a população, as associações de moradores, e os vereadores para participarem das discussões”, disse.
Ele destacou que as discussões possibilitam atender as demandas dos bairros e compreender de que maneira o Legislativo pode atuar com o Executivo para melhorar a qualidade do transporte.
“Iremos começar a pontuar os problemas e identificar soluções, a exemplo da questão do corredor de transporte. Hoje, ocorre um abandono do transporte porque ele é demorado, então temos que achar uma solução para isso. Precisamos torná-lo mais dinâmico, para que a gente possa optar pelo transporte coletivo”, destacou o presidente da comissão.
A líder comunitária do Bairro Estrela do Sul, Françoise Almeida, esteve presente na reunião e levou a reivindicação para retorno da linha de ônibus 216.
“Queremos a volta da linha 216 Estrela do Sul, temos 1,5 casas no bairro, e o tempo de espera está muito longo, de 45 a 50 minutos, além de ter uma linha que faz o trajeto, passa por diversos bairros e demora para chegar ao terminal. A população quer de volta a linha 216. Além do retorno da linha, a segurança nos pontos precisam ser revistas, e o asfalto necessita de uma revitalização.
O presidente da Associação de Moradores do São Caetano e Portal da Lagoa, Pablo Oliveira, também esteve presente e usou a palavra.
“O trecho dos ônibus que circulam na região é mal iluminado e oferece riscos para a população. Há um trecho na Av. Tamandaré que é escuro, e as nossas crianças pegam o transporte, geralmente estudantes da Tia Eva, descem em frente a UCDB e precisam caminhar até o portão da Lagoa em um trecho de quase 2 mil metros, sem iluminação”, disse.
Pablo também fala sobre as linhas de transporte público. “Foi feito um abaixo assinado entre os moradores porque aparentemente, muitas linhas de ônibus foram cortadas. Queremos que pelo menos uma linha, que faça a integração no terminal, possa entrar no São Caetano ou no Portal da Lagoa, para atender essa população”, destaca o representante dos moradores.
A diretora adjunta da Agetran, Andréa Figueiredo salientou a importância das reuniões com a sociedade, pedestres, ciclistas, usuários de veículos individuais, motoristas de aplicativos, entre outros, para o planejamento das ações de trânsito.
“Nosso planejamento vem por meio de demandas que a população nos trás. Quanto mais nos reunirmos, discutirmos com a Câmara, com os presidentes de bairros, com diferentes setores, mais as coisas irão fluir, pois teremos apoio da população para implantar o que planejamos”, comentou.
A próxima reunião promovida pelo Fórum de Mobilidade Urbana deve debater sobre os corredores de ônibus e os desafios. As discussões são abertas para participação da comunidade.
O jornal O Estado Online foi até o Portal da Lagoa e viu de perto as reinvicações.
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