Mãe tem medo de que suspeito de molestar crianças em creche no Zé Pereira saia impune

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Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Uma mãe prestou um boletim de ocorrência da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) relatando que na primeira quinta-feira deste mês, no dia 5, um homem foi até a uma creche onde sua filha estuda da avenida Sagarana, no bairro Zé Pereira, e teria molestado três crianças de cinco anos de idade.

Segundo a mãe, o suspeito se trata de um senhor de idade, que frequenta a igreja da região e supostamente é amigo da proprietária da creche. Foi sua filha quem contou que, naquele dia, um homem foi até a creche e pegou no pênis de um colega e batido por cima da roupa em suas nádegas e de uma outra colega com a mesma idade.

No boletim de ocorrência, foi revelado que em outra ocasião, o suspeito teria tirado a roupa da criança antes de ter sido abusada sexualmente. Além disso, que ele teria feito o mesmo com outra menina, que de acordo com a relatante, é filha da dona do imóvel.

Após saber do ocorrido, a mãe analisou o órgão genital de sua filha e percebeu que a criança apresentava uma fissura na vagina. Diante dos fatos, a criança passou por atendimento no setor psicossocial da delegacia.

A mãe tem medo que o suposto abusador saia impune, visto que a Polícia Civil deixou o caso em investigação. Ela afirma que o suspeito se trata de um amigo da responsável e que a mesma pode dar maiores informações à respeito dele.

“A dona do espaço seria a primeira a ser indiciada, porém ela mudou de endereço neste final de semana. Está entregue nas mãos de Deus, se não contatarem ele ou a responsável, vai ficar por isso mesmo. Por isso estou indo atrás de jornais, Facebook e Whats App.” Disse a mãe.

Insegurança

Já insegura com babás particulares, agora a preocupação cresceu em relação a quem deixar sua filha enquanto trabalha. “Agora me sinto insegura não somente com as babás, mas com os espaços recreativos também.”

“Eu trabalho o dia inteiro e deixei em um ambiente que apesar de tudo, tinha uma estrutura. Tenho que voltar a trabalhar segunda-feira eu não tenho com quem deixar minha filha no período da manhã,” explica.

“Falta o governo dar estrutura às mães que precisam trabalhar. Por mais que eu coloque minha filha em um local durante o período integral, os horários não batem. A gente que depende de transporte público, não temos condições.” Apelou. Acesse também: Ministério Público investiga caso de adolescente assediada por diretor de escola

*Matéria atualizada às 13h30 para acréscimo de informações

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