Investigação aponta empresa usada como sede para agiotagem

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A Operação “AVARUM”, desencadeada em agosto pelo DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) da Polícia Civil, aprofundou as investigações até chegar em pistas que apontam a utilização da empresa ASBRA (Associação dos Servidores Públicos do Brasil) como meio de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e empréstimo a juros (agiotagem) realizada na sede da empresa.

Ao todo, nove pessoas e cinco empresas são investigadas e, caso condenados, as penas giram em torno de seis a 18 anos de reclusão. A Associação, fundada em 2 de dezembro de 1996 teria movimentado milhões em 14 contas bancárias durante o período de 2000 a 2013.

De acordo com os levantamentos dos policiais civis, a empresa se declarou como inativa nos anos calendários de 2001, 2002, 2010 e 2011. O investigado principal da operação, um policial militar da reserva, teria desempenhado gestões como presidente da ASBRA no período.

Mas, de acordo, com analistas do Laboratório contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, a empresa não deveria ter realizado qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial, mas houve movimentações em todos os anos declarados como inativo. Acesse também: Operação investiga empresa que mentia lucro no mercado financeiro para clientes

(Com informações do repórter Itamar Buzzatta)

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