Gusttavo Lima quer indenização de empresa alvo de operação policial em MS

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A R3 Imports, antiga loja de importados e alvo de uma Operação da Polícia Federal nesta semana, responde na Justiça uma ação jurídica do cantor Gusttavo Lima. O artista quer R$ 10 mil em indenização por ter sua imagem usada indevidamente para propaganda da empresa de Mato Grosso do Sul.

Os advogados do famoso alegam que, em meados de 2018, o dono da R3 Imports, Rogério R. R. se aproximou do cantor para lhe presentear com um smartphone e, na entrega, pediu autorização para registrar o momento com fotos e vídeos.

Eles revelam ainda que passados alguns meses, a assessoria do sertanejo passou a receber denúncias de que páginas do Instagram estavam usando a imagem do cantor para praticar golpes.  As pessoas compravam celulares, faziam o pagamento, mas não recebiam os aparelhos, conforme comprovado por meio de boletim de ocorrência.

Em ação, ajuizada em Mato Grosso do Sul, em julho do ano passado, Nivaldo Batista Lima, o Gusttavo Lima, pediu que por meio de liminar a R3 Imports fosse obrigada a excluir das redes sociais todas as fotos e vídeos em que o artista aparece, muitas delas ao lado de Rogério, e seja proibida de reportá-las.

No pedido, além dos perfis oficiais das lojas em Mato Grosso do Sul, os advogados de Gusttavo Lima listam outras cinco páginas que seriam vinculadas à empresa. O cantor exige ainda o pagamento pelos danos morais causados, uma vez que sua imagem dele passou a ser vinculada aos casos de estelionato.

Tramitação

Em 6 de julho do ano passado, o juiz Juliano Rodrigues Valentim, da 3ª Vara Cível Residual de Campo Grande, determinou a exclusão das fotos e vídeos em 2 dias e fixou multa diária de R$ 3 mil em caso de descumprimento. Audiência de conciliação foi marcada para 22 de agosto de 2020, mas não houve acordo sobre a indenização.

Os advogados de Gusttavo Lima insistem no pagamento de R$ 10 mil e que as páginas do Instagram que ainda usam a imagem do cantor para perpetuar golpes podem ser vinculadas à R. ou à R3 Imports.

A defesa do famoso diz que a empresa não provou a contratação de Gusttavo Lima para a divulgação de seus produtos e nem que não tem vínculo com as páginas do Instagram listadas. “Pelo contrário, todos os indícios levam a crer que são a requerida e seu proprietário os reais titulares das contas”.

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