O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), sancionou nessa quarta-feira (7), em Campo Grande, duas leis com foco no desenvolvimento econômico e social do Estado. Uma delas oficializa a denominação “Vale da Celulose” para uma região formada por 11 municípios com forte atuação na cadeia produtiva da celulose. A outra institui o Programa Selo da Agricultura Familiar, destinado à certificação de produtos artesanais e tradicionais de origem rural.
As medidas, já aprovadas pela Assembleia Legislativa, serão publicadas na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial do Estado (DOE).
Durante o evento de sanção, Riedel destacou o alcance estratégico da nova identidade regional. “Pode parecer pouca coisa, mas o que deu a dimensão, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, foi o nome ‘Rota da Celulose’. Agora, toda essa região dos 11 municípios é o Vale da Celulose, e é assim que vai ser conhecida. Isso atrai investimentos do mundo inteiro”, afirmou o governador, que cumpre nesta quinta agenda em São Paulo para um leilão relacionado ao setor. Clique na imagem abaixo e confira o pronunciamento do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
A nova denominação abrange os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas. A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) e autoriza o uso do nome “Vale da Celulose” em documentos oficiais, campanhas institucionais e materiais de divulgação, fortalecendo a imagem da região como polo industrial e logístico da celulose.
Agricultura familiar com selo de qualidade
O segundo projeto sancionado cria o Selo da Agricultura Familiar, que certificará produtos in natura, processados ou artesanais com base em critérios de qualidade, segurança alimentar e adequação às normas sanitárias. O objetivo é ampliar o acesso desses produtos aos mercados formais e valorizar a produção local.
“O selo permite que aqueles produtos da agricultura familiar, das comunidades tradicionais, cheguem aos mercados e possam ser apreciados pelas pessoas”, afirmou Riedel. “A gente fala com orgulho do queijo da França, do salame da Espanha. E nós temos muito orgulho do nosso queijo artesanal, colonial, do nosso salame. Agora eles estarão disponíveis para a população e com segurança para quem produz.”
Segundo o governador, a iniciativa representa um avanço não apenas econômico, mas também social. “São dois projetos de lei extremamente significativos e que vão continuar ajudando Mato Grosso do Sul a crescer e se desenvolver, sem deixar ninguém para trás”, concluiu.
As duas novas leis reforçam o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento sustentável, a valorização da produção local e a inclusão social no campo.
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