“Este é o Grito dos Excluídos mais importante”, aponta o presidente da Fetems, Jaime Teixeira. Ele avalia a importância comparando aos 27 anos até aqui e explica o motivo. “
Porque hoje o brasileiro está passando fome, a inflação está muito alta, salários arrochados, e a política econômica não prevê uma melhora tão rápida. Então, são mais de 15 milhões de desempregados, mais de 15 milhões de subempregados e terceirizados. Esse povo está nas ruas gritando por socorro, pela vacina, pela saúde, pela segurança alimentar, e a inflação está corroendo o salário e isso é muito grave”.
Mas, Jaime Teixeira, considera mais grave também a ameaça de golpe militar no país chamado pelo Governo. “É absurdo! São, 80% da população repudiando o Governo Militar. É um grito forte na rua. Estamos contando com duas mil pessoas e estamos chegando a isso para caminharmos contra estes absurdos”, destaca.
Teixeira aponta que estão envolvidos nos atos movimentos sindicais, movimentos sociais e as igrejas. Para ele a luta nas ruas uma reação aos posicionamentos do Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e conclui. “A inclusão e a educação tem que ser para todos, não pode ser para poucos. Além disso, não pode ter corte em nenhuma área da educação”.
(Com informações da repórter Karine Alencar)