Bolsonaro critica relação do Lula com Maduro e Ortega: “Não sabemos aonde o Brasil vai parar”

Foto: Divulgação
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O senador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL) republicou nas redes sociais a entrevista exclusiva do pai nesta semana ao jornal O Estado de MS, criticando a relação do atual presidente Luis Inácio da Silva (PT) com governantes, alguns ditadores e outros não, da América Latina e Central.

Com a legenda “Democracia com Lula é a mesma implementada por Maduro na Venezuela”, o trecho mostra a conversa do ex-presidente em relação à frase “derrotamos o bolsonarismo”, do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. “Olha, que democracia é essa? Que interesses foram esses defendidos por essas pessoas que se gabam agora de terem derrotado o bolsonarismo?”

A publicação ressalta a parte que Bolsonaro se pergunta “Que democracia é essa patenteada pelo atual presidente? Com Lula presidindo o Brasil ao lado de Nicolás Maduro [Presidente da Venezuela]. Ao lado de Daniel Ortega [Presidente da Nicarágua], que prende padres, expulsa freiras e prende opositores políticos. Ao lado de Alberto Fernández, que está enterrando a Argentina. Que democracia é essa ao lado de um presidente que tem orgulho em falar que é comunista.”

Na entrevista, Bolsonaro liga a frase de Barroso com o trabalho dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Afinal de contas, ele, enquanto era ministro do TSE, criou a comissão de transparência eleitoral, que de transparência não tinha nada. Tudo o que as Forças Armadas pediu ao TSE era negado ou não era respondido.”

“Além disso, não me deixaram fazer live de dentro da minha residência. Não permitiram que fosse colocado no horário eleitoral gratuito o Lula defendendo o aborto, não permitiram que eu colocasse a amizade dele com o Maduro e Ortega. Foi uma perseguição implacável. Entretanto, o que ele diz ter derrotado é o candidato Jair Bolsonaro. Porém, nas ruas não fomos”, conclui o ex-presidente.

Otimismo

Para Bolsonaro, a demonstração de derrota não existe. “Realizei um tratamento dentário em Goiânia (GO) na semana passada e, em certo momento, fui chamado pelo povo para comer um pastel e tomar um caldo de cana na feira. Não sei quantos milhares de pessoas estavam presente, que gostam da gente, principalmente pelo o que fizemos ao longo de quatro anos”, avalia. Confira a ENTREVISTA COMPLETA.

 

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