População destaca a falta de organização em Carnaval próximo a Esplanada Ferroviária

Foto: Comerciantes e
moradores temem ficar
sem o acesso à casas e
locais de trabalho/Marcos Maluf
Foto: Comerciantes e moradores temem ficar sem o acesso à casas e locais de trabalho/Marcos Maluf

Moradores da Rua do Ferroviário e do Bairro Cabreúva, próximos a Esplanada Ferroviária, lugar que será palco para atrações carnavalescas de Campo Grande, estão revoltados pela falta de organização da Prefeitura Municipal com relação à entrega de pulseiras para a identificação dos moradores. 

O poder executivo prometeu aos moradores a entrega de pulseiras e adesivos para facilitar a identificação e esses terem acesso às ruas das suas residências, que serão interditadas por conta dos bloquinhos de Carnaval. 

Uma moradora do bairro, que não quis ser identificada, relatou para ao jornal O Es tado que quem entrou em contato com a prefeitura para tentar resolver o problema, foi ela mesma, e durante vários dias, tentou falar com os responsáveis para tentar solucionar, sendo concluído no primeiro dia de Carnaval no local, ontem (9). A moradora revela que até às 11h de ontem, cerca de 40 moradores estavam sem pulseiras.

“Temos um grupo de umas 300 pessoas que moram aqui, alguém comentou que estava sem pulseira e gostaria de saber aonde pegava, então muita gente começou a se pronunciar falando o mesmo. Então, eu fui atrás e entrei em contato com os colegas da prefeitura, liguei a manhã toda, ninguém atendia, dava o tempo todo ocupado. Mandei um dia antes mensagem para os dois celulares da Sectur, ameacei ir para imprensa e eles começaram a agilizar”.

A empresária, Ana Priscila Rodrigues, trabalha no salão de beleza na Avenida Mato Grosso e teme não conseguir abrir nos dias de Carnaval por conta da falta de pulseiras.  

“Falaram que iam passar aqui, não passaram, a manicure ficou aqui o dia inteiro e disse que não passou ninguém, então agora não tem a pulseira e assim eu tenho que trabalhar amanhã nem sei como vai ser”, conta.

A moradora que ajudou a organizar essas entregas, disse que a equipe foi em sua casa e deixou 40 pulseiras, mas ela acredita que o número será insuficiente. “O pessoal explicou que não é apenas para moradores, se a pessoa quiser receber alguém em sua casa precisa de pulseira, se não, ela não entra, é uma identificação de pedestres e carros. Acho que vai dar uma confusão maior”, finalizou.

Por Inez Nazira

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