Na manhã de hoje (06), trecho da BR-163, próximo a Campo Grande, foi palco para a simulação de casos de vazamento de líquido inflamável, especificamente, em caminhões de transporte de etanol. A escolha da rodovia é justificada pelo alto tráfego de caminhões e carretas que transportam esse tipo de produto inflamável.
O treinamento foi realizado pela CCR MSVia e contou com a participação de 13 órgãos, dentre eles, o Corpo de Bombeiros, a PRF (Polícia Rodoviária Federal), PMA (Polícia Militar Ambiental), Polícia Militar e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A simulação gira em torno de uma perseguição do veículo de transporte, que originou um tiroteio, com muitas vítimas envolvidas. A carreta transportava etanol, líquido inflamável que amplia o risco de explosão. Além de ações terrestres, a operação também contou com ações em via aérea. O treinamento envolveu 180 funcionários da CCR-MSVia
De acordo com o gerente de atendimento da CCR MSVia, Luiz Fernando de Donno, o objetivo da ação é treinar todas as equipes que estariam envolvidas em uma ocasião real.
“O objetivo é treinar todas as equipes que atuariam em uma ocorrência real, não apenas da CCR MSVia. Aqui tem o Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar Ambiental, a Polícia Militar, a ANTT. Todos os órgãos que atuariam em uma ocorrência real, que envolve essa grandiosidade. Por isso que a gente reúne essas instituições para que consigam atuar em uma ocorrência real de forma integrada, fluindo da forma mais correta possível”, explica.
Eficiência no salvamento
Segundo o comandante do 2o GBM (2º Grupamento de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul), Humberto Jose Sepa de Matos Filho, foram mobilizados 20 bombeiros na simulação. Além disso, Matos Filho comenta que o objetivo do treinamento é melhorar o atendimento às vítimas do acidente. “Nós estamos trabalhando com uma possibilidade de acidente que pode acontecer no nosso dia-a-dia. Então, esse simulado visa isso. Com a coordenação a gente diminui o tempo de atendimento, aumenta a eficiência do atendimento às vítimas e minimiza os impactos que o acidente pode causar”, comenta.
Ao final do treinamento, todas as equipes realizaram um balanço sobre os aspectos positivos e sobre os pontos que precisam ser melhorados ao longo do processo.
*com informações do repórter João Gabriel Vilalba
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