O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta segunda-feira (5) a abertura de um inquérito para investigar a atuação regularidade de 20 atestados médicos apresentados pelo ex-gerente municipal de Saúde de Naviraí, Edvan Thiago Barros Barbosa. O ex-gerente, que também é fisioterapeuta, é alvo de uma denúncia que questiona a legalidade de sua atuação enquanto ocupava o cargo público.
O procurador da República, Luiz Gustavo Mantovani, assinou a publicação e destacou que o inquérito foi instaurado para “investigar se há ilegalidade na sucessiva apresentação de atestados médicos” por Edvan Thiago Barros Barbosa em 2017. O objetivo era possibilitar a desoneração de sua carga horária junto ao Hospital Universitário, sem prejuízo de seus vencimentos, para exercer o cargo de Gerente Municipal de Saúde de Naviraí.
A denúncia foi feita por meio da ouvidoria de administração do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). O documento apontava que Edvan, nomeado para o cargo de secretário de saúde em junho de 2017, estava apresentando atestados médicos durante o período em que ocupava a posição, levantando dúvidas sobre sua aptidão para assumir a secretaria.
O MPF iniciou as investigações e constatou que Edvan exerceu o cargo de gerente municipal de Saúde de Naviraí sem a autorização de sua cessão pelo Ministro de Estado da Educação.
Durante esse intervalo, Edvan apresentou ao Hospital Universitário um total de 20 atestados médicos, justificando 41 dias de ausência. O MPF destaca que esse período de afastamento é incompatível com o histórico funcional do investigado. Além disso, os atestados foram assinados por médicos subordinados à Gerência Municipal de Saúde de Naviraí, cargo que era ocupado por Edvan.
O desdobramento dessas investigações pode trazer esclarecimentos sobre a conduta do ex-gerente municipal de Saúde de Naviraí e eventuais consequências legais relacionadas ao caso.
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