Um filhote fêmea de onça-parda, com aproximadamente três meses, foi resgatado de uma fazenda, no município de Rio Verde, a 188 km de Campo Grande, na última quarta-feira (14) pela PMA (Polícia Militar Ambiental). O animal, que foi trazido para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) deve permanecer por anos sob os cuidados dos especialistas do local, tendo em vista que o procedimento de reabilitação desses felinos é longo, e exige muito tempo para ser concluído.
Segundo o médico veterinário e responsável técnico, Lucas Cazatti, a onça chegou com um bom estado de saúde.
“Os procedimentos no momento da chegada desse animal é bem criteriosa, passando por avaliação clínica e exame físico para termos informações do seu estado de saúde atual. Como esse animal, todos os parâmetros estão dentro do padrão da normalidade, foram coletados exames de sangue, para avaliar o estado de saúde por completo. Até o momento a oncinha está se alimentando muito bem (carne) e tem um apetite compatível ao normal”, disse.
Ele ressaltou ainda que todos os cuidados e exames empregados a esses animais, tem o intuito de assegurar a devolução desse animal em seu habitat natural, para continuar reproduzindo e equilibrando o meio ambiente e, principalmente, o Pantanal. Com a chegada deste filhote, o Cras agora faz o acompanhamento de quatro felinos.
“Na atualidade o CRAS, já chegou em patamares internacionais com resultados expressivos na condução do equilíbrio da vida silvestre no Mato Grosso do Sul. E em Breve, contaremos com o maior hospital de animais silvestres jamais visto por toda a America Latina. Com isso, sem dúvidas, conseguiremos dar um suporte ainda maior aos protagonistas do nosso Pantanal sul mato-grossense”, revelou.
Resgate
A onça foi resgatada pelo produtor rural que a avistou próximo da propriedade e notou que ela estava com sede e fome. Segundo a PMA, a hipótese é de que a fêmea tenha se assustado com a presença dos cachorros no local, tendo em vista que a onça aparece, ao menos, três vezes ao ano próximo da região.
Por Rafaela Alves – Jornal O Estado
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