COVID afasta associados e clubes de lazer “sobrevivem”

Prefeitura flexibilizou atividades para estabelecimentos, mas vetou qualquer tipo de ação recreativa

O funcionamento de clubes em Campo Grande está comprometido desde o início da pandemia. São seis meses de espaços de confraternização “às moscas”, sendo permitida apenas a atividade em locais com possibilidade de controle de biossegurança como academias e restaurantes. Em alguns pontos que ainda oferecem locais de atividade física, o lucro caiu 70%. Enquanto os estabelecimentos buscam alternativas para se manterem, a manutenção é a única renda certa durante a pandemia.

A suspensão das atividades teve início no dia 20 de março. Em abril, houve a liberação para atuação parcial desses clubes que devem seguir os termos adotados pelas academias no município. Portanto, os locais destinados apenas para o lazer permanecem fechados desde então. Os prejuízos no orçamento dos estabelecimentos são incontáveis. Além de perder a renda das visitações, diversas pessoas têm deixado de ser associadas.

Para o diretor-geral do Praia Clube, Arlei de Oliveira, a dificuldade é a manutenção do clube, que não pode parar mesmo com os serviços restritos.

“Os associados pagam uma taxa de manutenção e tem sido cobrado apenas essa taxa. Porém, como o pessoal não está utilizando, acaba optando por não pagar”, relatou.

O clube buscou alternativas para manter os membros com o cadastro ativo e o pagamento em dia. “Àqueles que continuam pagando durante a pandemia, vamos repassar esse período em bonificação quando tudo for estabilizado. Por exemplo, o contrato é de um ano, quem pagou por quatro meses enquanto estamos parados, terá mais quatro meses de validade”, assegurou o diretor-geral.

Já a Colônia de Férias, que pertence à ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), informou que as atividades estão suspensas, seguindo a recomendação da prefeitura, e faz a manutenção
do local. Não foram feitas demissões neste período.

“Os associados têm entendido e respeitado o momento. A ACICG está em fase de elaboração de um plano de biossegurança para retorno de atendimento ao público, para quando houver a liberação para o funcionamento de clubes de lazer”, concluiu em nota.

Prejuízos e restrições

Os locais que abriram amargaram os prejuízos do isolamento social e do medo da população de ser infectada pelo novo coronavírus. De acordo com o vice-presidente do Rádio Clube, Ronaldo José Gaeta, em seis meses, a redução na renda do local beira os 70%.

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(Texto: Amanda Amorim)

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