Apesar do anúncio de que a tarifa do transporte público na Capital aumenta a partir de março, a população parece se preocupar mais com a qualidade do serviço prestado do que com o acréscimo de R$ 0,20 centavos em cada passe.
A doméstica Anezia Alves, 58 anos, confirmou para a reportagem que 25 centavos não faz muita diferença para ela, que usa o transporte público apenas de vez em quando. Mesmo assim, ela pensa que o novo preço pode interferir para pessoas com menos condições financeiras.
“O problema mesmo são as condições que estão os ônibus. No tem ônibus nas linhas, alguns estão quebrados, sem falar dos motoristas estressados”, conta a moradora do Bairro Pioneiros.
Na opinião de Jean Gabriel, 30, o novo preço do passe deverá impactar no orçamento mensal das pessoas. Mas assim como Anezia, a decepção fica por conta dos ônibus sempre lotados, segundo ele.
“Quando paramos nos terminais, encontramos os banheiros precários, bebedouros que não tem água. O preço não justifica também a questão da frota”, reclama o antigo morador de Cuiabá (MT).
Em comparação a Capital do estado vizinho, Jean sente mais a falta do ar-condicionado no transporte público. De acordo com ele, todos de ônibus de Cuiabá possuem climatizantes e o passe de lá era de R$ 4,80, pelo menos até o ano passado, ano que se mudou para Campo Grande.
Nova tarifa
Em coletiva de imprensa no Paço Municipal, a Prefeita de Campo Grande Adriane Lopes anunciou, na tarde desta terça-feira (14), a nova tarifa para o transporte público da Capital de R$ 4,65, valendo a partir do dia 1º de março.
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Com informações do repórter João Gabriel Vilalba