Prefeitura de Campo Grande anuncia passe de ônibus a R$ 4,65

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
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Em coletiva de imprensa no Paço Municipal, a Prefeita de Campo Grande Adriane Lopes anunciou, na tarde desta terça-feira (14), a nova tarifa para o transporte público da Capital de R$ 4,65, valendo a partir do dia 1º de março.

Segundo a prefeita, sua equipe chegou à conclusão após dias de estudo em busca de caminhos para que a população não fosse muito impactada. “Esse valor só foi possível após renovarmos o subsídio com o Governo do Estado sobre o passe de estudante para oa alunos da Rede Estadual de Ensino, a partir de um convênio com o governador.”

“Na segunda-feira (13), tivemos a informação do total de alunos matriculados em escolas estaduais, para que pudéssemos compor e chegar, hoje, no menor valor possível de impacto aos usuários”, explica.

A prefeita afirmou manter a comissão especial permanente para discussão de melhorias nos ônibus, pontos e terminais da Capital. Portanto, a comissão continua com a Câmara dos Vereadores, representantes do Ministério Público de MS, do Consórcio Guaicurus e da sociedade civil organizada. “Vamos focar nas soluções, não nos problemas”.

O Gerente-executivo do consórcio Robson Strengari diz que o novo valor é satisfatório. “Na verdade, a passagem para o consórcio seria de R$ 5,80. O valor de R$ 4,65 é o valor para a população, conforme a prefeitura achou que impactaria menos a sociedade.”

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online

“Em relação aos ônibus, tivemos uma queda de 70% dos passageiros da Covid-19 para cá. Realmente, a quantidade de ônibus disponiveis também reduziram. Agora, conforme a necessidade de novos ônibus, vamos introduzi-los. Além disso, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), aos poucos, vem readequando a quantidade das linhas para ser como era em 2019″, informa.

Por fim, Robson citou a necessidade do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão do transporte público de Campo Grande.” Quem ficou de levantar esse valor foi o perito, a quem pedimos para examinar se há o desequilíbrio e, se sim, de quantos que é”, finaliza.

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Com informações do repórter João Gabriel Vialba com Marcos Maluf

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