Após fechamento, Aeroporto de Campo Grande é a único entre as capitais sem armazém alfandegário

Local está sem
funcionar desde que
a empresa espanhola
assumiu o aeroporto. - Foto: Marcos Maluf
Local está sem funcionar desde que a empresa espanhola assumiu o aeroporto. - Foto: Marcos Maluf

Governo estuda um trabalho conjunto com Aena para retornar os atendimentos

 

Fechado há três meses, armazém alfandegário no aeroporto de Campo Grande tem causado transporto aos campo-grandenses. A empresa espanhola Aena decidiu fechar o local alegando baixo movimento. Com isso o aeroporto de Campo Grande é o único entre as capitais no país que não tem armazém alfandegário, o local serve de controle e saída de mercadorias entre Brasil e outros países.

O secretário da Semadesc (Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) Jaime Verruck enfatiza a importância em ter um lugar apropriado para exportação e importação. ” O fechamento prejudicou a logística do Estado. É uma contradição armazém está fechado no momento em que Mato Grosso do Sul bate recorde de exportação”, pontua.

O governo do Estado trabalha para pedir a reativação, um plano de trabalho conjunto entre Governo e empresa administradora deve ser realizado nos próximos meses buscando novos importadores e exportadores.

Em outubro de 2023, A empresa espanhola adquiriu um lote com 11 aeroportos em quatro estados brasileiros. Em São Paulo, a Aena passa a administrar o aeroporto de Congonhas, em Minas Gerais, os aeroportos das cidades de Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, no estado do Pará, os aeroportos das cidades de Carajás, Santarém, Altamira e Marabá e em Mato Grosso do Sul, os aeroportos de Campo Grande, Ponta Porã e Corumbá. A concessão terá a duração de 30 anos.

A Aena Brasil assinou em março deste ano, o contrato de concessão dos aeroportos adquiridos, mas aguardava o parecer da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por validar a documentação referente a forma de pagamento.

O terminal da capital do Mato Grosso do Sul é o segundo da nova rodada de concessão, que conta com 11 aeroportos e já teve investimentos de R$ 3,3 bilhões em pagamentos iniciais.

 

Por – Thays Schneider

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