Após divórcio homem contrata pessoa para seguir e fotografar a ex-esposa

celular homem dirigindo no volante carro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um homem de 50 anos foi denunciado pela ex-esposa, 25, nesta quarta (27), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Segundo a vítima, o casamento durou por 3 anos, mas há um ano eles se divorciaram. O suspeito não aceitou o término e contratou o ex-cunhado para seguir a ex-esposa e tirar fotos dela.

Um dia antes da denúncia, terça (26), o suspeito procurou a irmã da vítima para pedir ajuda para reatar a relação. Nessa conversa, ele chegou a mostrar as imagens da ex-esposa em locais e dias diferentes, revelando que estava a vigiando.

Conversando com familiares, a jovem acabou descobrindo que o ex-marido havia contratado o ex-cunhado dela, para fazer o trabalho de segui-la e fotografa-la. Depois da descoberta, a vítima começou a notar o o ex-cunhado diversas vezes na frente da sua residência e em locais que frequentava.

Com essas informações, a mulher entrou em contato com o ex-esposo  na quarta (27), e pediu para ele parar com a perseguição. Mas como resposta, o homem respondeu que ela pertencia a ele e por isso, não ficaria com mais ninguém. Além disso, falou que iria mata-la se procurasse a polícia.

Depois dessa conversa, a vítima se dirigiu para a DEAM, com o suspeito ainda a perseguindo, mas que fugiu quando percebeu para onde ela estava indo. Na delegacia, a jovem disse que temia pela própria integridade e pediu por medidas protetivas. Porém, não quis representar criminalmente contra o suspeito.

O atendimento foi feito pelo setor psicossocial da Casa da Mulher Brasileira, onde a orientação foi procurar a Defensoria Publica de Defesa da Mulher e o Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher) para acompanhamento psicossocial.

Serviço  – Disque 180

O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.

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