Donas de ONG da Capital são presas por maus-tratos de animais e poluição ambiental

(Foto: Reprodução/PCMS)
(Foto: Reprodução/PCMS)

Na última quinta-feira (04), no início da tarde , uma mulher foi até à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (DECAT) relatando problemas com uma ONG vizinha, na chácara dos poderes. Segundo a denúncia, a ONG mantém aproximadamente 236 cães em condições inadequadas, causando barulho, mau-cheiro e problemas de saúde à família da denunciante.

Uma equipe de investigadores foi enviada ao local pela manhã para averiguar os fatos. Às 14h, a Delegada, acompanhada por investigadores, peritos criminais e a Vigilância Sanitária, realizou uma inspeção na propriedade da ONG, onde foram constatadas diversas irregularidades, incluindo:

1. Acúmulo de dejetos, causando mau-cheiro e atraindo insetos.
2. Presença de moscas, mosquitos e larvas em piscina sem tratamento e em latas espalhadas no quintal.
3. Animais com parasitas, representando risco à saúde humana.
4. Vestígios de queima de lixo no quintal.
5. Descarte irregular de resíduos sólidos e medicamentos.
6. Omissão de cautela na guarda de animais ferozes.
7. Grande quantidade de animais com sarna, em ambiente inadequado.
8. Animais sem carteiras de vacinação ou com carteiras incompletas.

9. Gatos presos em um cômodo imundo, com larva de mosquito.

10. Fossa extravasando.

Com base nas evidências, foram autuadas em flagrante por maus-tratos a animais e poluição ambiental duas mulheres, ambas com 29 anos de idade. Foi solicitada a prisão preventiva das autuadas, considerando o histórico de envolvimento em situações semelhantes.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a proteção ambiental e o bem-estar animal, atuando com rigor contra práticas que coloquem em risco a saúde pública e a integridade dos animais. Denúncias podem ser realizadas diretamente na DECAT.

Em contrapartida, a advogada Vitória Junqueira, defende que as donas da ONG sofrem com a perseguição de denúncias há anos. “Desde 2021, as protetoras têm sido literalmente perseguidas simplesmente por fazerem o bem aos animais. Começou em 2021 e agora está se repetindo, com denúncias infundadas de vizinhos que têm fornecido informações falsas ao poder público, alegando que as protetoras maltratam os animais”, relatou.

 

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