“Gás do Povo” começa a funcionar em novembro e deve beneficiar mais de 15 milhões de famílias até 2026

Foto: Reprodução/SBT News
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O programa “Gás do Povo”, que substitui o antigo Auxílio Gás, deve começar a operar ainda em novembro, segundo informou na quinta-feira (13) a diretora de Programas do Ministério do Desenvolvimento Social, Analúcia Alonso. A expectativa é que a iniciativa alcance 15,5 milhões de famílias até março de 2026. Sancionado em outubro, o programa garante gratuidade no botijão de gás de 13 kg para famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) com renda igual ou inferior a meio salário mínimo, com a seleção dos beneficiários feita automaticamente pelo governo, priorizando quem recebe o Bolsa Família.

Os beneficiários poderão retirar o botijão diretamente nas revendas credenciadas, apresentando o cartão do Bolsa Família ou o cartão da Caixa Econômica Federal. A gratuidade será aplicada no momento da compra, sendo proibida qualquer cobrança extra além de frete ou do vasilhame vazio, quando necessário. A quantidade anual de recargas dependerá do tamanho da família: núcleos de 2 a 3 pessoas terão direito a até quatro recargas anuais, válidas por três meses cada; famílias com quatro ou mais integrantes poderão receber até seis recargas por ano, com validade de dois meses.

Segundo Analúcia Alonso, o programa busca combater a pobreza energética e reduzir acidentes domésticos relacionados ao uso de alternativas inseguras ao GLP, como álcool ou carvão. Ela destacou que os efeitos da falta de acesso ao gás de cozinha atingem principalmente mulheres e crianças, que ficam expostas a fuligem e riscos de queimaduras. A fiscalização do “Gás do Povo” será realizada pelos ministérios do Desenvolvimento Social e de Minas e Energia, com suporte da Caixa, da Dataprev e da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Para manter o benefício, as famílias devem manter o CadÚnico atualizado dentro do prazo de 24 meses.

 

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