Produtor audiovisual promove formação de público em escolas da Capital

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O ator e realizador audiovisual Filipi Silveira realiza há alguns anos nas escolas de Campo Grande, a formação de público, com a exibição de curtas-metragens e bate-papo com os alunos. Sempre que possível ou a pedidos de escolas da Capital, o artista leva o seus filmes para apresentar o mundo do cinema para os jovens, pois acredita que é uma maneira de apresentar o cinema sul-mato-grossense para que possam ver como funciona os bastidores da realização de um filme e quem sabe estimular os jovens apreciar ou quem sabe estimular novos talentos.

Foto: reprodução/redes sociais

“Eu acredito que não é preciso ser artista para se gostar de arte, estas crianças e adolescentes de hoje poderão ser o nosso público do amanhã, eu não quero fazer filmes apenas para artistas assistirem, quero que eles cheguem até o grande público, sempre digo que fazer filmes é incrível, mas quando ele chega até o público é maravilhoso. Eu sempre tive a ideia de que filmes não podem ficar parados na gaveta e curtas metragens são bem acessíveis para exibir para os alunos, tanto pela pela duração, quanto pela possibilidade de ter um debate logo depois” afirma o diretor.

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Filipi conta que o projeto teve início em meados de 2018, com o nome de “Cerrado’s Filmes nas escolas”, pois ele sempre gostou de levar os filmes para as escolas. Infelizmente com a pandemia, esse processo foi totalmente paralizado.

Uma das experiências mais marcantes aconteceu na Escola Municipal Sebastião Lima, onde uma professora, que se chamava Maria Cecília, enviou uma mensagem pelas redes sociais, interessada em levar o projeto para a escola. O que era para ser apenas uma aula, um momento, acabou se estendendo até o fim do período, gerando resultados satisfatórios.

“Um dos alunos, que estava todo tímido e no final ele estava grudado na minha perna, assistindo a minha palestra, foi um momento muito bonito. E no final, me deram até uma caneca personalizada, com um texto meu”.

A turminha que a professora Maria Cecília ajudou a produzir o filminho acabou ganhando em primeiro lugar em um concurso na época. Infelizmente, em 2021 a professora, mesmo sendo jovem, acabou falecendo devido a um câncer. Em seu curta-metragem, chamado “Retrato do Artista Kodo Coisa”, que adapta um pouco do universo do Manuel de Barros, Filipi homenageou a professora com uma dedicatória.

Novo Filme

Recentemente o diretor esteve na Escola Severino de Queiroz onde teve a oportunidade de apresentar além do universo cinematográfico, seu novo projeto, o longa-metragem “Até o Fim”.

“Quando realizamos projetos com dinheiro público, temos a obrigação de apresentar o resultado para a população, é uma contrapartida necessária e bem-vinda, além de um bom termômetro para o realizador testar a sua obra com o espectador”,  pontuou Filipi.

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A aluna da escola, Eduarda de Paula se encantou. “É muito incrível ver o trabalho de nosso cinema regional, porque a gente vê tudo pronto e com a presença da equipe aqui na nossa escola, a gente percebe que não é tão simples. Está sendo para mim uma grande honra ver em primeira mão um Longa-Metragem de Filipi Silveira e o mais legal feito por pessoas da nossa terra”.

O projeto foi financiado pelo FMIC e FIC, além de ter sido convidado para integrar parte da programação para exibição teste na Mostra CineMS nas Escolas.

 

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