MS ao Vivo com Dora Sanches e Simone será neste domingo

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Um lembrete que é sempre bom para não esquecer: este domingo (8) será de muita boa música no Parque das Nações Indígenas. É o MS ao Vivo, que traz, com entrada gratuita, show da consagrada cantora Simone, com abertura de outro talento, a cantora Dora Sanches. Os shows acontecem a partir das 17 horas.

O MS ao Vivo é uma realização do Governo do Mato Grosso do Sul, Fundação de Cultura e Sesc MS, com apoio de 067 vinhos e Coco Bambu Campo Grande. O show de abertura fica por conta de Dora Sanches, uma revelação da música de Mato Grosso do Sul com apenas 23 anos e uma maturidade musical incomum. Dora é ao mesmo tempo uma artista popular e sofisticada.

Atenta às questões da sua geração, a sul-mato-grossense esbanja versatilidade em canções que vão do pop à MPB, sempre conservando os elementos rurais de sua origem. Prestes a alcançar a marca de 500 mil streams no Spotify com a faixa de estreia Nunca É Tarde Demais, a cantora lança agora o single Fora De Alcance. Produzido pelo vencedor do Grammy Award, Moogie Canazio, o EP de Dora foi gravado no EastWest Studios, em Los Angeles, com alguns dos principais músicos de mainstream internacional.

Simone

A turnê Tô Voltando, que começou em abril, celebra os 50 anos de carreira da cantora, percorrendo – clássico por clássico, hit por hit – sua imensa trajetória como uma das maiores intérpretes da música brasileira. Dona de um dos mais belos timbres vocais do país, Simone criou em torno de si um universo absolutamente particular na nossa cultura. Sua voz personalíssima soube costurar perfeitamente a tradição e a modernidade, o cool e popular, fazendo pontes e criando trampolins. Revelou compositores e descortinou clássicos esquecidos.

Em uma retrospectiva desse quilate, é fundamental que estejam presentes as memórias mais reluzentes desses 50 anos, materializadas em canções como “O Que Será (À Flor da Terra)” (Chico Buarque), “Jura Secreta” (Sueli Costa/ Abel Silva), “Começar de Novo” (Ivan Lins/ Vitor Martins), “Encontros e Despedidas” (Milton Nascimento/ Fernando Brant), “De Frente pro Crime” (João Bosco/ Aldir Blanc) e, claro, “Tô Voltando” (Maurício Tapajós/ Paulo César Pinheiro).

Também está no roteiro sua primeira interpretação de Simone para “Divina Comédia Humana”, canção que Belchior escreveu para a cantora lançar em Face a Face (1977), mas que acabou ficando de fora do álbum. Tô Voltando é a festa que celebra toda essa história. Que comemora tantos sonhos já sonhados e tantos voos já voados pela Cigarra em 50 anos de carreira. Mas também é o primeiro de tantos voos e sonhos que ela ainda vai realizar. Começar de novo, sempre.

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