Michael Gambon, o Dumbledore de ‘Harry Potter’, morre aos 82

michael Gambon
Foto: Reprodução

O ator Michael Gambon, interprete do icônico personagem Alvo Dumbledore, da saga de filmes ‘Harry Potter’, morreu aos 82, nesta quinta-feira (27).

Conforme comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, a família disse que o ator estava no hospital devido a uma respiratória. “Estamos desolados por anunciar a perda do Sir Michael Gambon. Pai e marido amado, Michael morreu pacificamente no hospital ao lado de sua esposa Anne e de seu filho Fergus, após uma pneumonia”.

Natural de Dublin, capital da Irlanda, Sir Michael Gambon emigrou para o Reino Unido em 1945, quando tinha apenas cinco anos. Aos 15 anos ele abandonou a escola e nunca recebeu treinamento profissional de atuação, tendo começado a trabalhar em teatros na construção de cenários.

Em 1980 atuou na produção de ‘Galileo’ como John Dexter, momento em que sua carreira deslanchou. Gambon ganhou quatro prêmios BAFTAs, o Oscar inglês, e interpretou diversos papéis de destaque no teatro, tv e cinema, como ‘Assassinato em Gosford Park’, ‘O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante’, ‘O Discurso do Rei’, ‘A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça’.

Aclamado pela crítica especializada, o ator foi elogiado por sua participação no especial de natal da série Doctor Who, onde interpretou o personagem Kazran Sardick, que fazia alusão a Ebenezer Scrooge, do autor Charles Dickens. Seu apelido na cena artística britânica era ‘The Great Gambon’ (‘O Grande Gambon’, em tradução simples).

Em 1998 foi condecorado pela Rainha Elizabeth II com o título de ‘Sir’, por seus serviços para a indústria do entreterimento.

Já em 2002 foi nomeado a sucessor de Richard Harris no papel do diretor da escola de magia de Hogwarts, Alvo Dumbledore, personagem da série Harry Pottter, após a morte de Harris.

Gambon se aposentou da carreira de ator em 2015 por falta de memória, o artista chegou a usar um ponto como um fone de ouvido para se lembrar das falas”É horrível admitir, mas eu não consigo. Parte o meu coração. Quando o roteiro está na minha frente, demora muito para aprender as falas. É assustador”, revelou à revista Sunday Times na época.

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