No dia 8 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Fotógrafo, uma homenagem à chegada da primeira câmera fotográfica, o daguerreótipo, em território brasileiro nessa mesma data em 1840. Em Campo Grande, a Fundação de Cultura presta uma homenagem especial aos fotógrafos, reconhecendo a importância dessa profissão que captura momentos preciosos da história e da vida cotidiana.
Dois talentosos fotógrafos de Mato Grosso do Sul, Marithê do Céu e Luiz Felipe Mendes, compartilham suas histórias e experiências, destacando a paixão que os impulsionou nessa jornada visual.
Marithê do Céu
Marithê do Céu, formada em Jornalismo em 2012, encontrou sua paixão pela fotografia durante o primeiro estágio, em 2009, onde precisava complementar as matérias com imagens. Sua jornada autodidata a levou a dominar a arte da fotografia, inicialmente para entregar fotos de qualidade junto com os textos jornalísticos.
“Depois de formada, trabalhei com fotojornalismo e iniciei os estudos para ser fotógrafa de partos. Larguei a redação e fui para as salas de parto fotografar vidas chegando ao mundo”, compartilha Marithê. No entanto, a pandemia a fez repensar sua trajetória, levando-a de volta ao fotojornalismo e, posteriormente, a registrar grandes shows e eventos culturais do Estado.
Suas fotos foram reconhecidas nacionalmente, estampando outdoors em Salvador e sendo publicadas em jornais, revistas e sites por todo o Brasil. Marithê destaca que a fotografia é seu portal para registrar momentos únicos e compartilhar a energia vibrante de cada cena.
Para os aspirantes a fotógrafos, ela enfatiza a importância do olhar interno: “O melhor equipamento é o olhar que vem de dentro. O maior desafio do fotógrafo é eternizar o que vemos com os olhos e fazer nosso coração ficar quentinho.”
Luiz Felipe Mendes
Luiz Felipe Mendes, campo-grandense radicado no interior de Mato Grosso do Sul, encontrou na natureza sua fonte de inspiração para a fotografia. Desde a infância, ele explorava as paisagens naturais do estado, principalmente a Serra de Maracaju, que o fascinava. A descendência alemã de seu avô, amante da fotografia, também influenciou seu envolvimento com essa arte desde cedo.
Formado em Biologia, Luiz Felipe começou a usar a fotografia como ferramenta para documentar a natureza durante suas aulas de campo. Gradualmente, a paixão pela fotografia cresceu, levando-o a trabalhar profissionalmente na área. Seu foco principal é mostrar as belezas de Mato Grosso do Sul, especialmente a biodiversidade do Pantanal.
Ao longo dos anos, Luiz Felipe realizou trabalhos para pousadas no Pantanal, institutos de conservação e agências de turismo, destacando a beleza natural e a cultura pantaneira. Ele vê a fotografia como uma ferramenta de conservação, capaz de encantar as pessoas e preservar a identidade e memória cultural sul-mato-grossense.
Em sua mensagem para os amantes da fotografia, Luiz Felipe destaca: “Vejo a fotografia como uma ferramenta de conservação e de mostrar para as pessoas as nossas belezas. Gosto muito de valorizar e de registrar a cultura pantaneira, porque o povo pantaneiro é quem preserva o Pantanal em memória, identidade e cultura.”
Neste Dia Nacional do Fotógrafo, celebramos e reconhecemos o trabalho essencial desses profissionais que, por meio de suas lentes, eternizam momentos e contribuem para a preservação da história e da cultura local.
Com informações de Karina Lima/Fundação de Cultura
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