Dakila Pesquisas: Instituto desenvolve projeto de carros voadores para 2025 e recebe mensalmente 24 mil visitantes de todo o mundo

Foto: divulgação
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O Ecossistema Dakila Pesquisas, em Mato Grosso do Sul, está ampliando seu trabalho com novos projetos inovadores e um forte incentivo à pesquisa científica. Um dos destaques é o Genesis I, o carro voador que está prestes a entrar em fase de testes em 2025. Além disso, a Dakila se consolidou como um polo de atração turística e científica. A região, famosa por fenômenos ufológicos e locais misteriosos como Ratanabá e os Zigurats, tornou-se centro de investigação, reunindo cientistas, pesquisadores e turistas de todo o mundo.

Genesis I, o Carro Voador

Houve um tempo que carros voadores só faziam parte do imaginário das pessoas, presentes no desenho animado dos Jetsons ou em filmes de ficção científica. Hoje essa tecnologia é completamente possível, como é o caso do EVE 100, protótipo desenvolvido pela EVE, empresa formada a partir da Embraer, que desenvolve o primeiro veículo voador do Brasil. Porém Mato Grosso do Sul já tem em andamento seu projeto de carro voador, desenvolvido pela Dakila Pesquisas com a liderança da Embraer, nome do veículo será Genesis I.

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Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila, falou sobre seu novo empreendimento. “No comercial, estamos desenvolvendo um novo material para divulgação. Vamos falar sobre o carro voador. Este projeto envolve duas situações: uma está sendo desenvolvida por uma fábrica em São Paulo e, por outro lado, já temos um modelo que está 90% pronto. Esse carro, na verdade, é um drone com a capacidade de transportar uma pessoa, ou até três, dependendo do modelo. Ele é projetado para decolar e pousar verticalmente, como um helicóptero, mas com um sistema de comando interno, sem a necessidade de um piloto controlando remotamente.”, explicou o CEO.

De acordo com o CEO, primeiro teste mostrou que a estabilidade da estrutura está garantida. “O modelo não tomba durante o voo. Agora, o próximo passo será testar o Genesis 1 sem controle remoto, ou seja, um ser humano estará no comando total. Já temos dois modelos prontos para testes em Campo Grande. É um marco, pois até pouco tempo atrás, essas inovações eram vistas apenas em filmes de ficção científica e agora estamos trazendo isso para a realidade.”

Oliveira ratificou que no começo do ano de 2025, serão feitos testes com piloto. “Em fevereiro, começaremos os testes oficiais com um ser humano a bordo, o que é um grande passo para a viabilidade comercial desse tipo de transporte. O nome do veículo será Genesis, e a previsão é que ele custe em torno de 2,7 milhões de reais. Esse valor está muito abaixo de um helicóptero, que poderia custar até 70 milhões. Em agosto, no Congresso da Aviação Agrícola do Brasil e Mercosul, em Cuiabá, Mato Grosso, uma demonstração do modelo já foi feita e o teste foi um sucesso. Lembrando que, o custo operacional também é bem mais baixo que o de um helicóptero, o que representa um avanço importante para o mercado.”, pontuou.

A expectativa é que o carro voador comece a ser comercializado nos próximos anos, colocando o Brasil entre os pioneiros na criação de veículos aéreos para o público. A equipe de Dakila Pesquisas continua trabalhando para otimizar a tecnologia e garantir que o veículo atenda aos mais altos padrões de segurança.

Ratanabá

Em 1995, Urandir Oliveira e seu pai, durante uma viagem à Amazônia para ajudar seringueiros, descobriram estruturas misteriosas às margens de um rio, desafiando explicações convencionais. Eles se depararam com uma muralha e grandes pedras, ignoradas por garimpeiros locais, o que despertou sua curiosidade sobre as origens da história de Ratanabá.

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Quase dez anos depois, em 2004, Urandir, agora adulto e com interesse renovado pela arqueologia, retornou à região com sua equipe para investigar as ruínas de forma mais sistemática. Com recursos limitados, começaram a fazer descobertas intrigantes, revelando que as estruturas iniciais eram apenas o começo. À medida que exploravam galerias subterrâneas, novos mistérios começaram a surgir.

Uma das primeiras descobertas de Urandir foi a identificação de trilhas de pedras que levavam ao “Caminho do Peabiru”, uma antiga rota indígena que conectava diversas regiões do Brasil. Essa via, que se estendia de São Paulo ao Rio de Janeiro, foi crucial para o comércio e a troca cultural entre as civilizações indígenas, levantando questões sobre possíveis conexões com outras culturas antigas, como as egípcias e mesopotâmicas.

“Desde jovem, sempre me interessei pelos livros de Erich von Däniken e suas teorias sobre os ‘deuses astronautas’. Isso me levou a questionar se civilizações antigas poderiam ter sido influenciadas por seres de outros mundos. Embora essa teoria continue sendo controversa, o que descobri na região de Ratanabá, de fato, aponta para um nível de sofisticação tecnológica muito além do que se imaginava para os povos indígenas pré-coloniais”.

As escavações recentes em Ratanabá revelaram ruínas que indicam um planejamento urbano avançado, segundo Urandir. Os pesquisadores descobriram calçadas pavimentadas, estruturas subterrâneas complexas e outros vestígios que apontam para uma organização social e técnica sofisticada. As pedras encontradas, com cortes perfeitos, são semelhantes às de outras civilizações antigas, como as do Egito e da Turquia, levantando novas questões sobre as habilidades dos antigos habitantes da região.

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“Em Ratanabá, foram feitas descobertas impressionantes, como uma rede subterrânea de água com poços em espiral e um sistema de canalização altamente eficiente, revelando um nível tecnológico além das capacidades dos povos indígenas da região. Além disso, cavernas foram encontradas contendo esqueletos gigantes e crânios alongados, alguns com até oito metros de altura, sugerindo a existência de uma raça de seres imponentes e gerando conexões com mitos de gigantes presentes em diversas culturas”, relata.

Segundo o CEO, Ratanabá não é apenas uma cidade perdida, mas um centro de poder e conhecimento oculto. Relatos de pesquisadores locais e guias indicam que a cidade está situada em um ponto de energia magnética, alinhado com os chamados “pontos de tempo zero”, que seriam capazes de afetar as escolhas, a saúde e até o destino daqueles que sabem como se conectar com essa energia.

“O Instituto Dakila, onde trabalho, tem se tornado um ponto de referência para aqueles que buscam entender a relação entre as energias cósmicas e os fenômenos observados em Ratanabá. Anualmente, recebemos milhares de visitantes que vêm em busca de respostas”, relata.

Turismo

Zigurats

No coração de Mato Grosso do Sul, na Serra de Maracaju, a cerca de 45 quilômetros da sede do município de Rochedo, em Corguinho, estão localizados a Cidade Zigurats e o Recanto de Havallon, lugares que despertam o interesse turístico de muita gente ao redor do mundo. Segundo Urandir de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila, por mês, cerca de 24 mil turistas visitam a localidade. “Muitas pessoas vêm até o local por curiosidade, já que é algo que se tornou um ponto de visitação constante. O que torna esse lugar tão visitado? A explicação vem de uma orientação que recebemos de pessoas que já estavam familiarizadas com a região. Fomos guiados até um ponto específico que conecta o norte e o sul, e acabamos encontrando uma área estratégica que é conhecida desde há muito tempo por estudiosos locais”.

Parque temático

Entre as atrações turísticas existe também um parque temático científico onde as crianças podem aprender mais sobre ciência de forma interativa. O parque possui telescópios, um relógio solar, e outras instalações para estudo. Entre as atrações, destacam-se as atividades de observação do céu.

Luzes no Céu

Também atraem os turistas os avistamentos ufológicos. O CEO afirma que a procura é grande pelos apaixonados por ufologia. “Em relação aos visitantes, a movimentação no local continua crescente, com pessoas de diferentes áreas de pesquisa, ecologia e até comediantes, atraídas pelas experiências e fenômenos observados. Muitos relatos descrevem luzes que aparecem no céu, algumas descendo até o chão, além de silhuetas translúcidas que aparecem repentinamente. Esses fenômenos estão gerando grande curiosidade e atraindo muitos pesquisadores.”

“Cada visitante tem uma experiência única, e a palavra sobre esses eventos se espalha, o que só aumenta a busca pelo local. O interesse é tão grande que, mesmo sem a necessidade de explicações de uma pessoa específica, as experiências continuam ocorrendo. Lembro que, em uma das visitas, uma senhora que trabalhava na BMW abandonou tudo para viver e trabalhar no instituto, fazendo a ponte com os visitantes e pesquisadores. Hoje ela segue firme, ainda envolvida com as atividades do Dakila.”, finaliza Urandir.

 

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