Campo-grandenses voltam a usar as cores da bandeira sem medo de serem felizes

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Imagem: João Gabriel Vilalba

No primeiro dia de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo até quem não gosta de futebol acaba entrando no clima. O brasileiro ama futebol, discute cada lance, sofre a cada “mancada” dos jogadores ou do árbitro, torce muito, vibra, chora e comemora a vitória. O verde-amarelo, o azul, o branco, as cores da bandeira do Brasil foram tiradas do armário ou renovadas.

Segundo a consultora de imagem Larissa Almeida, a moda está estritamente ligada ao comportamento da época. “Desde o segundo semestre, as pessoas começaram com essa questão do Brasil ‘core’, usando as cores verde, amarelo e azul, por causa do momento político que a gente está vivendo, por causa dos 200 anos da independência. Inclusive, as grandes redes internacionais, como a Shein (pronuncia-se ‘shi-in’), perceberam isso, tem muita roupa vindo nas cores do Brasil. Está muito em alta essa tendência e claro, também por causa da Copa do Mundo, que resgata esse patriotismo e o favoritismo da seleção brasileira contribui para o momento”, conclui.

Nas ruas da Capital

O autônomo Edvaldo Osterno do Nascimento, 35 anos, afirma não ter receio de usar as cores do Brasil. “Eu acho que é muito importante, para o país, usarmos as cores da bandeira. Eu estou usando por causa do jogo do Brasil, não é sobre a política. A política, eu acho que não tem nada a ver com roupa, não. O pessoal tá usando, mas independe da roupa que vão usar”, pontua.

A aposentada Lana Freitas, 62 anos, afirma que ficou muito feliz com a vitória do Brasil no jogo de ontem e afirma que não vê política envolvida no futebol. “Eu não vejo política envolvida no futebol, porque, se fosse depender de política, tem jogadores que não mereciam ter ido, e os que estão lá são bastante humildes e estão mostrando a força e a raça do jogador brasileiro, então eu não vejo política misturada com futebol.”

Sobre ter medo de ser confundida com alguém que possa estar usando as cores do Brasil por motivações políticas, Lana afirma estar tranquila: “Não, eu acho que passou a política e agora é rumo ao hexa!!”, afirma.

Por Méri Oliveira – Jornal O Estado de MS.

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